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Festa em família oculta passado de dor e fracasso
DO ENVIADO A ATENAS
O ambiente de alegria da família Phelps esconde um passado
sombrio. Antes de Michael se
aventurar na natação, sua irmã
Whitney, 23, já havia tentado.
Em 94, ela defendeu os EUA no
Mundial de Roma e, com bons resultados, quis tentar Atlanta-96.
No ano da Olimpíada, ela tinha
o melhor tempo do país nos 200
m borboleta. Aí uma dor nas costas passou a incomodá-la nos treinos, e sua performance caiu. Na
seletiva, ficou em sexto e deu
adeus aos Jogos e às piscinas.
"Foi horrível. O resultado nos
atordoou", diz Phelps, que tem
nela sua maior conselheira.
"Tenho a sorte de ter uma relação tão bonita com Whitney. O
entusiasmo dela ajuda, e seu conselho sempre faz tudo melhorar."
Phelps vive também com a mãe,
Debbie, e a primogênita, Hillary.
O pai, Fred, deixou-os quando ele
tinha sete anos. Só se reaproximaram dez anos depois. "Ainda é difícil falar sobre isso", diz.
(GR)
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