São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Africanos definham até na base

SUB-20
Continente acumula fiascos em torneios em que brilhava


DE SÃO PAULO

Um ano depois de decepcionar na primeira edição da Copa do Mundo que organizou, o continente africano dá mostras de queda de produção até mesmo onde já havia se firmado como potência.
Donas de seis títulos mundiais nas categorias menores, as seleções da África tiveram participações pífias nos torneios disputados neste ano.
No Mundial sub-17, jogado no México entre junho e julho, nenhuma equipe africana conseguiu ir além das oitavas de final. E Burkina Fasso foi eliminada ainda na primeira fase, com três derrotas.
Ruanda também caiu na etapa de grupos, mas conseguiu empatar com o Canadá.
A situação de fraqueza absoluta já se repetiu na Copa do Mundo sub-20, ainda em curso na Colômbia. Mali também se despediu do torneio com 0% de aproveitamento.
Egito e Camarões, que passaram pela primeira fase e até mostraram bom futebol em alguns momentos, caíram logo no primeiro mata-mata.
A única esperança africana de amenizar o fracasso em Mundiais nesta temporada é a Nigéria, que ontem derrotou a Inglaterra por 1 a 0 e impediu que as quartas de final ficassem sem o continente.
O fracasso retumbante é uma expansão do que já aconteceu na Copa de 2010.
Seleções como Camarões e Costa do Marfim, com astros da elite do futebol mundial, foram à África do Sul prometendo boas campanhas, mas caíram na primeira fase.
Dos seis times do continente, só Gana avançou aos playoffs -caiu nas quartas, repetindo a melhor campanha de um africano em Mundial. E a anfitriã África do Sul foi o primeiro país-sede eliminado na etapa inaugural.
Como nos times adultos, com dificuldade para transformar valores em equipes, a base africana também mostrou destaques individuais apesar das campanhas pífias.
O marfinense Souleymane Coulibaly marcou nove vezes em quatro jogos e virou o maior artilheiro da história do Mundial sub-17, igualando recorde de 2001 do francês Florent-Sinama Pongolle, que precisou de seis partidas para alcançar a marca.
Na esvaziada Copa sub-20, sem Neymar, Lucas e Wilshere, o destaque africano fica com o nigeriano Ahmed Musa, um ponta veloz e habilidoso que atua no pequeno VVV, da Holanda. (RAFAEL REIS)



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