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Público prefere
ir à praia a ver
jogos do torneio
DO ENVIADO A COSTA DO SAUÍPE
Muita gente trabalhando e
pouca se divertindo.
Na volta do Brasil ao circuito
principal da ATP, a organização do torneio funcionou, mas
o público não apareceu.
As 750 pessoas envolvidas na
realização do Torneio da Costa
do Sauípe representavam um
grupo muito maior do que
aquele que enfrentou o forte
calor para assistir a uma partida da primeira rodada nas quadras do complexo hoteleiro do
litoral da Bahia.
Enquanto sobrava lugar nas
arquibancadas, uma multidão
organizava a entrada dos raros
turistas que trocaram a praia, o
calor e as atividades de lazer
para assistir aos jogos, principalmente na chave masculina,
envolvendo tenistas de pouca
expressão no cenário mundial.
Sem assédio algum, os tenistas faziam o percurso entre os
hotéis e as quadras sem precisar de seguranças e sem ter que
parar para distribuir autógrafos, como fizeram o russo Nikolai Davidenko e o brasileiro
Jaime Oncins.
Para diminuir ainda mais o
interesse pela primeira jornada
do torneio, que segundo os organizadores tem quase todos
os seus ingressos vendidos,
Gustavo Kuerten atrasou sua
chegada à Bahia o quanto pôde
para descansar mais.
Só ontem à tarde, menos de
24 horas antes da sua estréia, o
brasileiro apareceu no resort
do litoral nordestino.
Para quem não está hospedado nos hotéis da Costa do Sauípe, assistir ao torneio -em
que foram investidos R$ 5 milhões pelos promotores- significa uma viagem de cerca de
100 km a partir de Salvador, pagar pedágio na ida e na volta e
ainda desembolsar R$ 7 de estacionamento para parar seu
carro na enorme área do complexo turístico.
(PC)
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