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CANOAGEM
Após o Pan, atletas esquecem pódio no Mundial e tentam vagas olímpicas
Brasil vai aos EUA de olho em 2004
DA REPORTAGEM LOCAL
Após conseguir um inédito ouro no Pan de Santo Domingo, a
equipe brasileira de canoagem
inicia hoje a disputa do Mundial
dos EUA com ambições bem mais
modestas. Com chances remotas
de subir ao pódio, o Brasil sonha é
com a classificação para os Jogos
de Atenas, no ano que vem.
As disputas, que acontecerão no
lago Lanier, em Gainsville, começam hoje e vão até domingo.
Para alcançar seu objetivo, o
país, que enviou seis atletas ao
Mundial, precisa ao menos chegar às finais. Nas categorias K1-1.000 e K1-500, classificam-se para
os Jogos os oito primeiros colocados. Já no K2-1.000 e K2-500 e K4-1.000, só seis embarcações garantirão vaga antecipada na Grécia.
Caso não alcance o objetivo, o
Brasil terá nova chance para tentar ir para Atenas. Em abril de
2004, haverá o Pan-Americano da
modalidade, em Curitiba, que
também servirá de classificatório.
"Temos chances de ir à Olimpíada. Mas será mais fácil garantir
as vagas em 2004", admite Guto
Campos, que disputará o K4-1.000 e o K2-500 nos EUA.
Com os tempos obtidos em
Santo Domingo, o Brasil tem poucas chances de conseguir presença antecipada na próxima Olimpíada. No Pan, a delegação brasileira ganhou cinco medalhas (um
ouro, três pratas e um bronze).
Comparando com as finais da
última edição do Mundial, realizada em Sevilha, na Espanha, os
brasileiros chegariam à final em
apenas uma categoria: no K2-500,
com Guto Campos e Fábio Demarchi, campeões do Pan.
Com a marca de 1min33s09, obtida no Pan, a dupla nacional ficaria em quarto lugar no Mundial.
Nos Jogos de Sydney, há três
anos, o Brasil enviou cinco competidores: Guto Campos, Cássio
Petry, Gustavo Selbach, Roger
Caumo e Sebastian Cuattrin.
A Olimpíada australiana foi dominada amplamente pelos europeus, favoritos também no Mundial. Hungria e Alemanha, com
quatro ouros cada uma, lideraram o quadro de medalhas.
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