São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2010

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Hamilton dispara contra o comando da FIA

DA ENVIADA A MONZA

Principal incentivador de uma espécie de cartilha extrapista que os pilotos precisarão seguir a partir de agora, o inglês Lewis Hamilton resolveu disparar contra o presidente da FIA, Jean Todt.
"Sei que hoje servimos de modelo para muitas crianças, que nos veem como super-heróis", falou o piloto da McLaren, que no início do ano foi pego pela polícia australiana fazendo cavalo de pau numa das ruas mais movimentadas de Melbourne.
"Mas a verdade é que até o Super-Homem tinha suas fraquezas. Acho que o que fazemos na nossa vida particular é particular", afirmou, antes de partir para o ataque.
"Os dirigentes da FIA, ou quem quer que vá fazer as regras, também vão errar. Tenho certeza de que o Jean Todt já recebeu uma multa por excesso de velocidade."
Na última quarta-feira, a entidade que comanda o automobilismo anunciou que irá incluir um adendo em suas regras para evitar que os pilotos "se comportem mal" quando estão longe dos circuitos. A punição poderia variar desde uma reprimenda até a cassação da superlicença, permissão obrigatória para disputar campeonatos.
"Não considero justo que tudo que eu trabalhei para conseguir seja tirado de mim por algo que alguns podem julgar menor ou maior", reclamou Hamilton, que em 2007 foi proibido de guiar na França depois de ter sido pego dirigindo acima do limite de velocidade. (TC)


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