São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2004

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O ataque é a melhor defesa?

O lema que diz que a melhor defesa é o ataque não se aplica a um clube do Brasileiro: o Vitória.
Se o futebol ofensivo tem levado Atlético-PR e Santos a despontar na tabela, o time baiano, mesmo com o quinto melhor ataque do torneio, amarga hoje um lugar na zona de rebaixamento.
Gols não são problema para o Vitória, que em seus jogos vê as redes serem balançadas 3,46 vezes -é a segunda maior média do torneio, apenas atrás do Santos, cujas partidas têm 3,69 gols.
Mas enquanto Edílson (16 gols) e Obina (14) se destacam, a defesa destoa e ostenta o título de a mais vazada, tendo sofrido 67 gols. Ou seja, a cada jogo, em média, sofre 1,91 -o ataque faz 1,57.
Retrato da discrepância entre ataque e defesa, o Vitória vê seus atletas com os segundos maiores índice de dribles (17 por jogo) e finalizações (14,7), mas tem a quarta pior marca nos desarmes. E a terceira pior pontaria.
Após contratar quatro técnicos -é o segundo clube que mais perdeu treinadores-, o Vitória é o último colocado do segundo turno, com sete pontos. E tem o pior aproveitamento fora de casa: 9,3% (1 vitória, 2 empates e 15 derrotas). Para piorar, é o time é que mais vezes (5) sofreu derrotas de virada.

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