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O ataque é a melhor defesa?
O lema que diz que a melhor defesa é o ataque não se aplica a um
clube do Brasileiro: o Vitória.
Se o futebol ofensivo tem levado
Atlético-PR e Santos a despontar
na tabela, o time baiano, mesmo
com o quinto melhor ataque do
torneio, amarga hoje um lugar na
zona de rebaixamento.
Gols não são problema para o
Vitória, que em seus jogos vê as
redes serem balançadas 3,46 vezes
-é a segunda maior média do
torneio, apenas atrás do Santos,
cujas partidas têm 3,69 gols.
Mas enquanto Edílson (16 gols)
e Obina (14) se destacam, a defesa
destoa e ostenta o título de a mais
vazada, tendo sofrido 67 gols. Ou
seja, a cada jogo, em média, sofre
1,91 -o ataque faz 1,57.
Retrato da discrepância entre
ataque e defesa, o Vitória vê seus
atletas com os segundos maiores
índice de dribles (17 por jogo) e finalizações (14,7), mas tem a quarta pior marca nos
desarmes. E a terceira pior pontaria.
Após contratar
quatro técnicos
-é o segundo clube que
mais perdeu
treinadores-, o Vitória é o último colocado do
segundo
turno,
com sete
pontos. E tem
o pior aproveitamento fora
de casa: 9,3% (1
vitória, 2 empates e 15 derrotas). Para piorar, é
o time é que mais
vezes (5) sofreu derrotas de virada.
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