São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2004

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VÔLEI

Em final em SP, Rexona bate de novo time de Zé Roberto

Bernardinho volta a triunfar com mulheres após quatro anos e meio

DA REPORTAGEM LOCAL

Bernardinho, 45, voltou ontem, após quatro anos e meio, a sentir o gosto de vencer no comando de uma equipe feminina de vôlei.
Em sua primeira competição dirigindo novamente mulheres, depois de se dedicar por quatro temporadas à seleção masculina -trabalho que culminou com a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em agosto-, ele brilhou.
Sua equipe, o Rexona, do Rio, terminou de forma invicta, com seis vitórias em seis partidas, o torneio internacional Salonpas Cup, disputado no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Na decisão, derrotou pela segunda vez no torneio -a primeira havia sido na sexta-feira- o Osasco, atual bicampeão da Superliga e que tem no banco de reservas José Roberto Guimarães, 50, que a exemplo de Bernardinho também ostenta um ouro olímpico com o time nacional masculino (em Barcelona-92).
Os técnicos tentaram desviar o foco, sem êxito. Todas as atenções se voltaram para o duelo estratégico entre eles. As duas equipes contam com atletas da seleção que ficou, sob a batuta de Zé Roberto, em quarto em Atenas-2004. A carioca tem Fernanda Venturini (mulher de Bernardinho), Sassá e Fabiana. A paulista, Érika, Valeskinha, Mari, Bia e Arlene.
Bernardinho, cujo último título com um time feminino foi com o mesmo Rexona (Superliga, em abril de 2000), definiu, citando sua levantadora, o que fez a diferença ontem: "Nosso time tem menos força de ataque do que o delas, mas compensamos com a Fernanda". Elogiou também uma de suas ponteiras: "Glórias também para a Estefânia, que fez um grande campeonato. O time chegou com confiança e levou".
Confiança que desapareceu no Osasco. Deficiente em quase todos os fundamentos, especialmente na recepção, no levantamento e na cobertura, a equipe se abateu logo no início e pouca resistência ofereceu. Placar final: 3 sets a 0 (25/12, 25/23 e 25/15).
"Faltou atitude e personalidade para encarar um jogo deste. Achamos que o outro time era imbatível", resumiu Zé Roberto, que perdeu todos os quatro duelos na prancheta contra Bernardinho -os dois primeiros haviam sido na Superliga 1997/98.

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