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Torneio italiano torna-se rito de passagem para Giba e Murilo
DA ENVIADA A ROMA
Murilo, 29, e Giba, 33, foram praticamente inseparáveis neste Mundial. O primeiro teve atuação fundamental
dentro de quadra e foi coroado com o prêmio de melhor
jogador do torneio da Itália.
Já o segundo atuou como
líder e conselheiro. Mesmo
não sendo protagonista, Giba teve seu papel reconhecido pelos colegas de equipe.
"Ele quase não entrou em
quadra, pouco participou
dos jogos neste Mundial,
mas é a alma do time", declarou o levantador Bruno.
Giba, que fora o principal
destaque do Brasil na campanha dos dois Mundiais anteriores, acostumou-se com
sua nova função.
"Esse papel acaba sendo
natural pela experiência que
eu tenho. Isso é normal. É
mais ou menos o que o Giovanne fazia, o que o Carlão
fazia na seleção", disse Giba,
lembrando da atuação de ex-jogadores do Brasil.
"Passei a minha vida inteira lá dentro e quis ajudar. Se
a minha função é de ajudar
do lado de fora, então fiz o
meu melhor para a equipe,
assim como fazia quando estava em quadra", afirmou.
Murilo, que há quatro anos
era apenas o reserva de Giba,
foi o principal beneficiado
pelos conselhos do colega.
Neste Mundial, era comum
vê-los conversando durante
os pedidos de tempo, enquanto Bernardinho falava
com o resto da equipe.
"Tenho um carinho grande pelo Murilo, porque eu o
vi crescendo aqui na seleção.
Eu o vejo numa fase extraordinária, então, fico contente
de poder ajudar, passando
essa experiência para ele",
conta Giba, que ontem fez
sua última aparição em Mundiais. O atleta planeja encerrar a carreira na seleção após
os Jogos de Londres-2012.
Giba disse que, quando
Murilo fora eleito o melhor
jogador da última Liga Mundial, em julho, ele já previa
que o colega seria premiado
de novo na Itália.
(MB)
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