São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011

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FOCO

Armas e helicópteros tentam inibir a violência em Torreón

DO ENVIADO A TORREÓN

Centenas de policiais mascarados e armados com fuzis, helicópteros sobrevoando o estádio, barreiras de todo tipo para evitar a aproximação de "veículos suspeitos".
O entorno do local onde será disputado o jogo entre Brasil e México parece uma zona de guerra. A cidade é uma das mais violentas do país por causa da disputa entre grupos de narcotraficantes.
Tudo o que as autoridades mexicanas não querem é que se repita hoje o que aconteceu em 20 de agosto.
Um tiroteio na avenida em que fica o estádio Corona interrompeu uma partida do Campeonato Mexicano, entre Santos Laguna e Morelia.
Houve troca de tiros entre caminhoneiros que se recusaram a parar em uma das barreiras policiais. O ruído das balas gerou pânico no estádio: os jogadores correram para os vestiários, os torcedores se deitaram no chão.
A federação de futebol do México prometeu "reforçar a segurança" nos estádios e, desde então, não houve outro episódio desse tipo.
Mas moradores de Torreón relatam que vivem com medo, evitam sair à noite, não andam a pé. Quem pode tem carro blindado. Nos hotéis, a recomendação é para que os turistas não saiam à noite.
Os ingressos para México x Brasil custam de R$ 110 a R$ 270. O estádio deve lotar também pela presença de ídolos locais, como o goleiro Sánchez, 38, que se despede da seleção, e o atacante Chicharito Hernández, atração do Manchester United.

CERVEJA LIBERADA
Proibida nos estádios brasileiros, é a cerveja que banca a visita da seleção ao México. O principal patrocinador do jogo de hoje é o Grupo Modelo, uma das maiores empresas do país, dono de 13 marcas de cerveja e importador da Budweiser no México.
O grupo é dono do Santos Laguna, clube de Torreón, e do estádio Corona -que leva o nome de sua marca.
A venda de bebidas alcoólicas é proibida pela CBF e por algumas leis estaduais nas arenas do Brasil. Na Copa-14, a tendência é que o consumo de álcool seja liberado. (MF)


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