São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 2005

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SÃO PAULO NO MUNDIAL

Artilheiro e muralha, goleiro quer nova alma

Goleador do time na temporada, atleta chama responsabilidade, exige resgate da força da Libertadores e diz que grupo deve se entregar para levantar troféu

Ele bate falta, bate pênalti, usa a tarja de capitão, é o homem de confiança do técnico, é artilheiro da equipe na temporada com 20 gols, é o jogador do elenco atual com mais tempo de Morumbi e é o único que já sentiu o gosto de ter sido campeão do mundo pelo clube no Japão. Tanta responsabilidade parece não assustar Rogério Ceni. O goleiro de 32 anos já alerta os companheiros sobre a necessidade de retomar o estigma de vencedor que o clube exibiu durante o último interclubes continental. "Se voltarmos a atuar com o espírito da Libertadores, podemos ser campeões no Japão. Agora, se jogarmos como no Brasileiro, aí fica difícil."
Ele também sabe que ninguém no grupo está tão em evidência. Dos 20 gols que assinalou em 2005, 11 vieram em cobranças de falta. Sem fugir da responsabilidade, dá sua receita para o título: "A entrega tem que ser total."


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