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SÃO PAULO NO MUNDIAL
Artilheiro e muralha, goleiro quer nova alma
Goleador do time na temporada, atleta
chama responsabilidade, exige resgate
da força da Libertadores e diz que grupo
deve se entregar para levantar troféu
Ele bate falta, bate pênalti, usa a tarja de capitão, é o
homem de confiança do técnico, é artilheiro da equipe na temporada com 20 gols, é o jogador do elenco
atual com mais tempo de Morumbi e é o único que já
sentiu o gosto de ter sido campeão do mundo pelo clube
no Japão. Tanta responsabilidade parece não assustar
Rogério Ceni. O goleiro de 32 anos já alerta os companheiros sobre a necessidade de retomar o estigma de
vencedor que o clube exibiu durante o último interclubes continental. "Se voltarmos a atuar com o espírito da
Libertadores, podemos ser campeões no Japão. Agora,
se jogarmos como no Brasileiro, aí fica difícil."
Ele também sabe que ninguém no grupo está tão em
evidência. Dos 20 gols que assinalou em 2005, 11 vieram
em cobranças de falta. Sem fugir da responsabilidade, dá
sua receita para o título: "A entrega tem que ser total."
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