|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
LEGISLAÇÃO
Ministro diz que esse tipo de jogo, incluído em seu projeto, tem o mérito de gerar 'muito emprego' no país
Pelé aceita bingo e o chama de falcatrua
SOLANO NASCIMENTO
da Sucursal de Brasília
O ministro dos
Esportes, Edson
Arantes do Nascimento, o Pelé,
disse ontem que
precisou aceitar
uma "falcatrua" na negociação de seu projeto.
Pelé estava se referindo aos bingos, cuja manutenção foi definida
na comissão especial da Câmara
que analisou a proposta.
O projeto original acabava com
esse tipo de jogo. Pelé disse que
aceitou a mudança para não agravar o problema do desemprego.
"Apesar de toda a falcatrua, o
bingo ainda gera muito emprego",
disse, num almoço com parlamentares na casa do deputado Paulo
Lima (PFL-SP), em Brasília.
Pelé disse estar "confiante" na
aprovação do projeto pelo plenário da Câmara e afirmou que não
achava necessário fazer as alterações acertadas na comissão.
"A mudança (na legislação) é
boa para o país e isso deveria ser
suficiente. Essa questão de negociar é o que eu mais tenho aprendido nessa discussão toda."
Pelé disse também não ver necessidade na ampliação do prazo para
que os clubes se transformem em
empresas. O projeto original previa um prazo de um ano.
"Acho os clubes podem se adaptar em um ano, mas, talvez, durante a negociação, possamos chegar
a 18 meses", afirmou o ministro,
antes do fechamento do acordo.
Depois, ao saber da aprovação
do prazo de dois anos para a adaptação, Pelé repetiu que o prazo inicial do projeto era "suficiente".
A manutenção do artigo que acaba com o passe foi o ponto do
acordo mais comemorado por Pelé. "Acabamos com a escravidão."
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|