São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 2003

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Preto no branco
Corinthians e HMTF assinam ainda nesta semana o acordo para que os ex-parceiros tirem as ações que um moveu contra o outro por conta da rescisão do contrato. O Corinthians espera receber alguns milhões de reais pelo distrato.

Caminho das pedras
O presidente do clube, Alberto Dualib, encontrou-se na sexta-feira com o empresário argentino Marcos Lázaro, dono da Expoart, agência de marketing esportivo que mantém negócios com a Conmebol. Quis saber desde a cota que o clube receberá na Taça Libertadores até dicas para que o time vença o campeonato pela primeira vez.

Todo prosa
O corintiano Roque Citadini tem se vangloriado pelo fato de Parreira ter ido à seleção. Disse que, sem o Corinthians, o técnico não seria convidado por Ricardo Teixeira. E, aos que criticam a contratação de Geninho, afirma que ele aguentou as mesmas reclamações que quando levou o tetracampeão para o Parque São Jorge.

Disputa extramuros
Até os muros do Corinthians "entraram" na disputa pela presidência do Palmeiras. Enquanto a cúpula do clube reservadamente torcia pela vitória de Mustafá Contursi, torcedores, apontados por seguranças como palmeirenses, picharam: "Fora, Mustafá!".

Interventor
O presidente do Palmeiras estuda colocar um diretor ligado a conselheiros para ajudar Sebastião Lapola no futebol. Contursi avalia que seu diretor está sobrecarregado. Apesar de o ex-jogador Dudu, amigo do ex-presidente Carlos Bernardo Facchina Nunes, já ter sido confirmado como manager.

Burocracia
O São Paulo espera que a prefeitura aceite o cadastro do novo placar do Morumbi no Cadam (cadastro para a instalação de outdoors) para iniciar as obras no estádio. A estimativa é que a inauguração aconteça no segundo jogo do time no Paulista.

Leilão aberto
A CBF vai utilizar a entrada do SBT no futebol para faturar mais com as eliminatórias da Copa-2006. A Globo, que deteve os direitos do qualificatório de 2002, não estava disposta a repetir o que pagou anteriormente: US$ 2 milhões por partida da seleção em território brasileiro.

Amigos, amigos...
A interlocutores, Ricardo Teixeira disse que, apesar de a Globo ser parceira antiga da CBF, abrirá concorrência entre as TVs. Quem oferecer mais leva. Com isso, devem fazer água os planos da Globo de diminuir pela metade o investimento pelas eliminatórias de 2006.

Casa dos artistas 4
O superintendente de rede do SBT, Julio César Casares, fez troça de eventual disputa judicial com a Globo pelo Paulista-2003. "Estamos acostumados a isso. Quando eles tentaram tirar a Casa dos Artistas, ganhamos. Agora, a história se repetirá."

Dinheiro na mão
Os clubes voltaram a pedir à Globo a garantia de R$ 200 milhões pelo Brasileiro de 2003. A emissora do Rio oferece R$ 155 milhões em dinheiro vivo. O resto viria se o pay-per-view vender o mesmo número de pacotes que em 2002 e se título de capitalização der certo.

Qual o critério?
As diretorias de Jundiaí e São Caetano estão revoltadas com a FPF. Querem saber por que Eduardo José Farah não os incluiu na Copa São Paulo de futebol júnior neste ano. Lembram que equipes de menor expressão do interior do Estado foram lembradas pelo presidente licenciado da entidade.

Fórum de discussão
O Ministério do Esporte tem recebido tantos projetos para o setor que pretende aumentar a quantidade de fóruns entre secretários pelo país para que as propostas não se percam.

Caderno de encargos
A idéia dos assessores do ministro Agnelo Queiroz é incluir as melhores propostas no plano plurianual de ações do governo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do zagueiro português Paulo Madeira, recém-contratado pelo Fluminense, sobre o clube das Laranjeiras:
- O Fluminense é um dos quatro maiores clubes do Rio.

CONTRA-ATAQUE

Deu pepino na zona do agrião

Clube que teve o atacante brasileiro Catanha em seus quadros de 1998 a 2000, o Leganés assumiu há tempos como símbolo o pepino, produto típico dessa cidade próxima a Madri.
Seus jogadores, por exemplo, são chamados de ""pepineros", e o legume chegou até a decorar bandeiras da torcida local.
Nesta temporada, porém, a agremiação da segunda divisão espanhola recebeu de presente um pepino gigante, que surgiu em uma plantação vizinha.
O fruto foi vestido com a camiseta do time e ganhou lugar cativo na tribuna do estádio. O destino, contudo, foi cruel com ele.
Foi só o vegetal aparecer no estádio para o Leganés parar de vencer como anfitrião. Foram quatro empates e duas derrotas.
Nesse momento, aconteceu o sequestro do pepino, denunciado pelo clube, que custodiava o azarado amuleto.
Ironicamente, o time logo depois recebeu o Getafe e o derrotou por 2 a 1. Os dirigentes e a imprensa acusaram alguns torcedores supersticiosos pelo crime. Mas, agora, ninguém quer o vegetal anômalo de volta.



Próximo Texto: Ministro quer dinheiro do BNDES para estádios
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.