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Moraes é o sétimo brasileiro do grid em SP
ANDREI SPINASSÉ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em cima da hora, a dois dias
dos treinos, foi confirmada a
presença do sétimo piloto brasileiro no grid da etapa paulistana da Indy. Mário Moraes assinou contrato para toda a temporada com a equipe KV durante um almoço, ontem. E, logo em seguida, dirigiu-se ao circuito do Anhembi.
Moraes, 21 anos, é neto do
empresário Antônio Ermírio
de Moraes, do Grupo Votorantim, e está na categoria desde
2008. Pela KV, em 2009, foi ao
pódio pela primeira vez.
Do ano passado para este, porém, perdeu um patrocinador
pessoal e demorou a fechar
com alguma equipe. Chegou a
conversar com Andretti e Ganassi, por exemplo, mas, após
receber apoio de um banco privado, acabou permanecendo
no time que tem como um de
seus donos Jimmy Vasser.
Como não participou dos testes de pré-temporada, o brasileiro não espera facilidade, embora fale em pódio. "Terei pouco tempo para conversar com
os engenheiros", afirmou Moraes. "Será um fim de semana
muito difícil, mas tenho boas
expectativas", acrescentou.
O piloto, que tem três patrocinadores pessoais, disse ter a
confiança da KV. "O fundamental foi ter tido o apoio da
equipe. Guardaram um lugar
para mim desde o começo", declarou o companheiro de Takuma Sato e Ernesto Viso.
Segundo Moraes, ter parceiros de equipe é bom negócio
-em 2009, ele não os tinha.
"Eu não podia comparar dados,
esse tipo de coisa", relembrou o
brasileiro, que aposta em um
2010 melhor para o trio da KV.
Inicialmente, o paulista olhava com descrença para a etapa
brasileira, mas gostou do que
viu no Anhembi. "Quem imaginaria um carro na marginal a
300 km por hora?", afirmou
Moraes, que treina amanhã.
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