São Paulo, sexta-feira, 12 de março de 2010

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entrevista

Sato, ex-F-1, estreia após só um teste

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os inscritos para a corrida no Anhembi, ninguém correu tanto por categorias top no Brasil como Takuma Sato, 33. O japonês disputou cinco GPs Brasil entre 2002 e 2007, por três equipes que não existem mais: Jordan, BAR e Super Aguri. Sem emprego desde que o time japonês -espécie de filial da Honda- fechou, Sato tentou, bateu em portas, bateu na trave. Não conseguiu nada. Neste final de semana, o mais bem-sucedido japonês da história da F-1 (90 GPs, 44 pontos) estreia na Indy, quase sem referências do carro, da categoria e da pista, mas numa cidade que curte, afirma. Ao fim da entrevista, pediu à reportagem a dica de um restaurante japonês na Liberdade. (FSX)

 


FOLHA - Após tantos anos na F-1, como é começar tudo de novo, numa nova categoria?
TAKUMA SATO
- Estou empolgado. A preparação que fizemos foi mínima, um teste no Alabama, duas semanas atrás. Mais nada. Foi a única vez em que estive neste carro. Ainda preciso aprender muito, em termos do carro, da equipe [KV], do ambiente, da organização da categoria... Mas estou animado.

FOLHA - Mas, em tecnologia, a Indy está atrás da F-1...
SATO
- Tenho que ficar contente com o que consegui. É o mesmo equipamento para todo mundo, e esta é uma das coisas boas da categoria, todos com carros iguais, em condições de lutar lá na frente, o que é fantástico. O.k., o carro carrega menos tecnologia em relação ao que tive nas minhas últimas temporadas na F-1. No entanto, ainda assim, é um fórmula, com motor potente, bons pneus, etc...

FOLHA - Não vai ser estranho correr aqui no mesmo dia da abertura da F-1 no Bahrein?
SATO
- É um pouco estranho, sim, mas ao mesmo tempo estou muito empolgado em saber que estou indo para uma corrida, algo que não fiz nos últimos anos. Eu tentei voltar à F-1 nas últimas duas temporadas, mas as circunstâncias não ajudaram. Agora, tenho a oportunidade de correr aqui, e isso pode me colocar na vitrine de novo.

FOLHA - Você já deu uma volta pela pista? O que achou?
SATO
- Vou fazer isso só amanhã [hoje] cedo. Mas só nesta manhã, vindo do aeroporto para cá, no táxi, é que percebi que esta grande avenida [a marginal Tietê] é parte do traçado, é onde fica a reta principal. E, desde minha primeira vez em São Paulo, sempre me impressionei com as ondulações por aqui, com este asfalto.


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