São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2007

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Equipe entra em "férias" com aplausos

DOS ENVIADOS A SOROCABA

A eliminação consumada deixou os palmeirense incrédulos por alguns minutos. O placar era de 3 a 0 a favor, mas a vitória do Bragantino sobre o Barueri o inutilizou.
Antes de deixar o gramado, os jogadores agradecerem o apoio da torcida que ainda esperou o fim do jogo. Foram correspondidos com um aplauso de reconhecimento pela tentativa de evitar a queda antes das semifinais.
O silêncio, porém, já tomara conta do estádio municipal de Sorocaba bem antes. Com ainda dez minutos para acabar a partida, a euforia ainda tomava conta de alguns poucos palmeirenses, que tentavam incentivar seu time a conseguir o impossível: fazer mais quatro gols e se classificar com uma goleada sem depender de um tropeço do Bragantino.
Não deu. Restou ao time lamentar e passar a pensar no campeonato que lhe restou, o Brasileiro. Até lá, será quase um mês sem jogar.
Ao deixarem o gramado, os jogadores palmeirenses refletiam nos rostos a mesma tristeza que tomou conta dos torcedores, que passaram boa parte do jogo acreditando na classificação, que até os 35 minutos da etapa final estava acontecendo.
Os atletas admitiram, no entanto, que a queda não veio apenas na rodada derradeira do Estadual, mas aconteceu ao longo do torneio. "Perdemos jogos importantes no passado e agora não adianta lamentar", dizia o atacante Osmar.
O choro da eliminação da semana passada na Copa do Brasil não se repetiu. As palavras dos palmeirenses após a partida eram de resignação.
O técnico Caio Jr. preferiu projetar o futuro e um resultado no longo prazo. "Vamos continuar um trabalho sério. Revelamos bons garotos."
Ele também aproveitou para ratificar a necessidade de se reforçar para o Nacional, apesar da falta de dinheiro. "O Palmeiras é um time com um bom elenco, mas ainda não tem um time forte. Precisa contratar de três a quatro jogadores para chegarem e serem titulares", completou Gilberto Cipullo, vice-presidente do clube.
Aliás, a eliminação no Paulista pode causar prejuízos também financeiros ao Palmeiras, que precisa honrar uma folha de pagamento de R$ 1,5 milhão/ mês.0 (FG E PGA)


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