São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2010

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Superliga feminina volta ao marasmo

Torneio terá pela sexta vez consecutiva uma decisão entre Rio de Janeiro, atual campeão, e Osasco

DA REPORTAGEM LOCAL

O elenco mudou pouco. O cenário será diferente. Mas a final da Superliga feminina terá duelo já manjado: Osasco x Rio.
Pela sexta vez consecutiva, as duas principais forças do vôlei feminino se opõem numa decisão nacional. A equipe carioca venceu as últimas quatro edições e perdeu uma.
O capítulo final, desta vez, terá um novo palco: o Ibirapuera, em São Paulo, no próximo domingo. Nas últimas temporadas, as decisões foram disputadas no Maracanãzinho, no Rio.
O São Caetano, das campeãs olímpicas Fofão, Mari e Sheilla, até tentou mudar o final do enredo, mas, anteontem à noite, sucumbiu diante do Rio, fortalecido e mais unido depois das chuvas que deixaram as jogadoras confinadas no ginásio do Maracanãzinho.
Após o sufoco, a equipe carioca virou a série semifinal, obtendo duas vitórias seguidas.
A última foi conquistada anteontem só no tie-break. Em 2h20min de jogo, o Rio venceu por 3 sets a 2, parciais de 25/15, 20/25, 25/14, 24/26 e 15/08.
O principal destaque da partida foi a oposto Joycinha, que marcou 27 pontos.
"Superação. Essa é a palavra. O grupo se uniu a cada dia depois de tudo o que passamos. O nome do time é superação", afirmou a levantadora da equipe carioca, Dani Lins. "O time do Osasco é muito mais forte do que o São Caetano. Agora é descansar porque segunda-feira [hoje] começa tudo de novo."
Até mesmo o técnico do São Caetano admitiu a superioridade das equipes finalistas.
"Tenho consciência de que Osasco e Rio são os dois melhores times. Comparo o time do Rio ao Florianópolis [atual campeão da Superliga masculina] pelo tempo de convivência que as jogadoras têm. Isso dá uma força grande ao time. E, para mim, o Osasco tem o melhor plantel", analisou Mauro Grasso, antes mesmo de sua equipe ter sido eliminada.
Nos confrontos diretos em 2010, o Osasco levou a melhor. Foram duas vitórias sobre o time comandado pelo técnico Bernardinho (em casa, por 3 sets a 2, e no Rio, por 3 sets a 1).
Na primeira fase, o equilíbrio no desempenho das rivais foi grande. Ambas as equipes tiveram só quatro derrotas, mas, no set average -razão entre os sets vencidos pelos perdidos-, o Rio fechou a fase na liderança.


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