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Superliga feminina volta ao marasmo
Torneio terá pela sexta vez consecutiva uma decisão entre Rio de Janeiro, atual campeão, e Osasco
DA REPORTAGEM LOCAL
O elenco mudou pouco. O cenário será diferente. Mas a final
da Superliga feminina terá duelo já manjado: Osasco x Rio.
Pela sexta vez consecutiva, as
duas principais forças do vôlei
feminino se opõem numa decisão nacional. A equipe carioca
venceu as últimas quatro edições e perdeu uma.
O capítulo final, desta vez, terá um novo palco: o Ibirapuera,
em São Paulo, no próximo domingo. Nas últimas temporadas, as decisões foram disputadas no Maracanãzinho, no Rio.
O São Caetano, das campeãs
olímpicas Fofão, Mari e Sheilla,
até tentou mudar o final do
enredo, mas, anteontem à noite, sucumbiu diante do Rio, fortalecido e mais unido depois
das chuvas que deixaram as jogadoras confinadas no ginásio
do Maracanãzinho.
Após o sufoco, a equipe carioca virou a série semifinal, obtendo duas vitórias seguidas.
A última foi conquistada anteontem só no tie-break. Em
2h20min de jogo, o Rio venceu
por 3 sets a 2, parciais de 25/15,
20/25, 25/14, 24/26 e 15/08.
O principal destaque da partida foi a oposto Joycinha, que
marcou 27 pontos.
"Superação. Essa é a palavra.
O grupo se uniu a cada dia depois de tudo o que passamos. O
nome do time é superação",
afirmou a levantadora da equipe carioca, Dani Lins. "O time
do Osasco é muito mais forte do
que o São Caetano. Agora é descansar porque segunda-feira
[hoje] começa tudo de novo."
Até mesmo o técnico do São
Caetano admitiu a superioridade das equipes finalistas.
"Tenho consciência de que
Osasco e Rio são os dois melhores times. Comparo o time do
Rio ao Florianópolis [atual
campeão da Superliga masculina] pelo tempo de convivência
que as jogadoras têm. Isso dá
uma força grande ao time. E,
para mim, o Osasco tem o melhor plantel", analisou Mauro
Grasso, antes mesmo de sua
equipe ter sido eliminada.
Nos confrontos diretos em
2010, o Osasco levou a melhor.
Foram duas vitórias sobre o time comandado pelo técnico
Bernardinho (em casa, por 3
sets a 2, e no Rio, por 3 sets a 1).
Na primeira fase, o equilíbrio
no desempenho das rivais foi
grande. Ambas as equipes tiveram só quatro derrotas, mas, no
set average -razão entre os
sets vencidos pelos perdidos-,
o Rio fechou a fase na liderança.
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