DA REPORTAGEM LOCAL

Bernardo Rocha de Rezende estudava à tarde. Aos 11 anos, não podia acompanhar os amigos que praticavam esportes nas quadras do Fluminense.
As escapadas só aconteciam nos feriados. Em 1971, nas folgas de Corpus Christi, o amigo Vitório o levou até o clube e o colocou em contato com uma bola de vôlei pela primeira vez, há 33 anos. "Participei de um torneio, e o Benê, que seria o meu técnico mais tarde, me deu uma medalhinha", relembra o treinador.
Menos de um ano depois, Bernardinho começou a levar o esporte a sério sob o comando de Benedito da Silva, o Benê.
"Ele era mais do que um técnico. Era um professor desses que não existem mais", afirma Bernardinho, que em 1977 foi convocado pela primeira vez para a seleção juvenil -acabou cortado durante os treinamentos. Aos 20 anos, conseguiu uma vaga na seleção principal e disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980.
O sucesso de Bernardinho o levou para fora do Fluminense um ano depois de sua estréia olímpica. O então levantador se transferiu para o Atlântica-Boa Vista, equipe pela qual conquistou seus principais títulos como jogador. (ML)


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