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Zinha, pelo México, dá à Copa o 1º gol brasileiro
Atleta, que nasceu no Rio Grande do Norte, é o segundo mais baixo do Mundial
Derrota do Irã por 3 a 1
afasta visita do presidente
do país muçulmano, alvo de
protestos do lado de fora do
estádio de Nuremberg
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Com apenas 1,63 m, Antônio
Naélson fez de cabeça o primeiro gol de um brasileiro nesta
Copa do Mundo. Conhecido como Zinha (ou Sinha) e naturalizado mexicano, ele foi o jogador-chave para que seu novo
país superasse o Irã por 3 a 1.
Ao entrar no lugar de Guillermo Franco, quando o jogo estava 1 a 1, Zinha deu uma assistência para o gol do desempate,
de Omar Bravo (que também
marcou o primeiro) e fez o terceiro gol após cruzamento. Golmohamaddi marcou para o Irã.
"Foi apenas mais uma partida, não mais", analisou Zinha,
tentando não se entusiasmar.
Zinha, 29, atua no Toluca
(MEX). Nasceu na cidade de
Itajá (RN) e foi para o México
após ter jogado pelo Rio Branco
(SP) com Marcos Assunção e
Marcelinho Paraíba.
Brasileiros em outras seleções ainda podem deixar gols.
Francileudo (Tunísia), Alex
Santos (Japão), Marcos Senna
(Espanha), e Deco (Portugal).
Segundo jogador mais baixo
desta Copa (acima apenas do
equatoriano Lara, de 1,62 m),
Zinha fez a alegria de muitos
que preferem ver o presidente
do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, longe da Copa.
Do lado de fora do Frankestadion, onde as duas seleções se
enfrentaram, cerca de mil exilados e ativistas protestavam
contra o líder político.
"Um criminoso como Ahmadinejad não é bem-vindo na
Alemanha", disse o secretário
do Interior da Bavária, Günther
Beckstein, que tomou parte de
uma passeata contra os abusos
do iraniano, que nega o Holocausto judeu e confronta o Ocidente com projetos nucleares.
"Apenas seu passaporte diplomático pode resguardá-lo de
ser preso", declara Beckstein.
Com agências internacionais
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