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Eufórico, Gama
parte, de novo,
para negociação
DO PAINEL FC
A direção do Gama considera que deu o xeque-mate no
Clube dos 13.
Por isso, a partir de agora, diz
que pretende, mais uma vez,
retomar as conversas com a entidade e a própria Confederação Brasileira de Futebol.
O advogado Heitor Bastos Tigre, contratado pelo clube para
ajudar Paulo Goyaz nas reuniões com a Fifa, em Zurique,
mostrou-se contrário à entrada
na Justiça comum da Suíça. Pelo menos, por enquanto.
Com o desespero do grupo
que reúne 20 dos principais times do país, sob risco de ver
seus associados sem atividades
importantes no segundo semestre, o Gama acha que volta
a ser possível todos sentarem à
mesa para discutir como ficará
o futebol brasileiro.
O time espera que a CBF e o
Clube dos 13 intercedam junto
à Fifa para que ""suspenda a
suspensão" do Gama antes da
reunião da entidade, em setembro, na Austrália.
Caso Clube dos 13 e CBF continuem irredutíveis, o Gama
voltará a atacar. Aí, sim, entraria com uma ação em Zurique,
além de aumentar a pressão
para que a Fifa puna também
outros clubes, como Bahia, Botafogo-RJ e São Paulo, que recorreram à Justiça comum por
intermédio de terceiros antes
que o Gama o fizesse.
Na avaliação de Wágner
Marques, homem forte do time
do DF, a confusão já foi longe
demais. ""Eles tanto fizeram
que acabaram se complicando", afirmou ontem.
Para ele, se a Fifa for fazer
uma investigação a fundo no
futebol brasileiro, ""não sobre
pedra sobre pedra".
O dirigente lembrou ainda
que não há unanimidade no
Clube dos 13, diferentemente
do que apregoa Eurico Miranda, contra a participação do
Gama na Série A.
Times como Corinthians,
Palmeiras e agora o Cruzeiro já
chegaram a levantar a hipótese
de incluir o Gama na primeira
divisão. O maior problema
continua sendo Miranda, vice-presidente de futebol do Vasco
e deputado federal (PPB-RJ),
para quem a briga contra o Gama virou questão de
honra.
(JCA)
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