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Com Manzur, Santos volta ao 3-5-2
Time aproveita retorno de zagueiro paraguaio para retomar esquema que lhe deu título paulista
MAURÍCIO EIRÓS
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
O Santos retorna ao Brasileiro hoje contra o Figueirense, às
21h45, em Florianópolis, da
mesma forma como conquistou o Paulista: jogando com
três zagueiros. A novidade será
o retorno do paraguaio Manzur, que formará o setor ao lado
de Luiz Alberto e Domingos.
O esquema, que chegou a ser
substituído pelo 4-4-2 nas últimas partidas antes da pausa do
Nacional, vinha obtendo sucesso com as atuações do zagueiro
paraguaio, que serviu à sua seleção na Copa do Mundo.
Apesar de elogiar o elenco
que montou, Luxemburgo precisou abrir mão de suas preferências táticas para adotar um
esquema que nunca lhe agradou: o 3-5-2. "Tenho que extrair o máximo do elenco naquilo que ele pode fazer. O importante é que seja um time
equilibrado", falou o técnico.
A lateral-esquerda era o único setor em que o treinador tinha dúvida, já que Kléber, contratado junto ao Basel, da Suíça,
teria que obedecer à janela de
transferências imposta pela
CBF -só atuaria em agosto.
Ontem, porém, o time conseguiu liberar sua documentação.
Com a quinta posição do Brasileiro, o treinador fez questão
de garantir que o time tem condições de chegar longe na competição que ganhou duas vezes
nos últimos cinco anos.
"O Santos tem um elenco jovem, mas ninguém pode falar
que é fraco. Temos Maldonado,
Kléber, Fábio Costa, Cléber
Santana, Manzur. Se for analisada friamente, a base do Santos é confiável. Temos um elenco jovem que está evoluindo."
No meio, Wendel ganhará a
vaga de Fabinho, que acertou
transferência para o Toulouse.
Após uma reviravolta na negociação, o clube francês chegou a
um novo acordo com o Santos,
que aceitou liberar o atleta.
"A questão do Fabinho já foi
concretizada. Ele acertou sua
situação com o futebol da França. Prefiro não utilizá-lo para
esse jogo em Florianópolis porque não adianta jogar só amanhã [hoje] e ir embora depois",
disse Luxemburgo, que não terá Reinaldo, Geílson e Maldonado, todos machucados.
O treinador criticou o nível
técnico do Brasileiro e disse
que a competição está nivelada
por baixo. "Cada ano fica mais
difícil. Com todo o respeito aos
nossos vizinhos , o melhor do
Brasil no ano passado é um argentino. Cada vez menos jogadores de qualidade ficam aqui.
Isso deixa tudo mais difícil."
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