São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2008

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BASQUETE

Revés ante a Austrália pressiona mais o Brasil

Se não superar a Letônia, time pode ser eliminado

DO ENVIADO A PEQUIM

Sem conhecer vitória, e com a campanha manchada por duas derrotas, a seleção brasileira busca a reabilitação no torneio olímpico feminino de basquete contra a Letônia, na próxima madrugada, às 3h30.
"A Letônia é um time com variações defensivas e faz uma boa marcação por zona. Vamos precisar jogar com inteligência", diz o técnico Paulo Bassul.
Brasil e Letônia estão iguais no Grupo A, que oferece quatro vagas para a próxima fase: o Brasil perdeu de Coréia do Sul (68 a 62) e Austrália (80 a 65); a Letônia, de Rússia (62 a 57) e Belarus (79 a 53). Quem cair de novo ficará em situação complicada, perto da eliminação.
Austrália e Rússia lideram a chave, com duas vitórias cada uma; Coréia e Belarus estão com uma vitória e uma derrota.
O Brasil tem ainda de enfrentar a Rússia (às 3h30 de sexta-feira) e Belarus (às 5h45 de domingo), equipes fortes.
No Grupo B estão Espanha, China, EUA, Mali, Nova Zelândia e República Tcheca.
A derrota para a Austrália, atual campeã mundial, no Ginásio Olímpico de Basquete, não foi uma surpresa. Afinal, em 13 jogos oficiais entre as duas equipes -são 14 agora-, o Brasil havia ganho apenas três. Em Olimpíadas, então, o registro é de cinco vitórias australianas em cinco confrontos.
O Brasil começou com Kelly, Êga, Patrícia, Micaela e Claudinha. Sem sucesso, Bassul tentou trocar jogadoras, mas o primeiro quarto terminou com boa vantagem australiana (29 a 14). No intervalo, o placar já era de 50 a 29. Houve um momento em que as australianas fizeram uma
seqüência de 19 a 0.
"Isso desequilibrou, definiu o placar", declarou a pivô Kelly, a principal brasileira na partida. Além de cestinha, com 21 pontos, ela pegou dez rebotes (seis ofensivos e quatro defensivos) e sofreu muitas faltas. Laura Summerton, por exemplo, saiu com cinco faltas. "Estou contente porque o time reagiu no segundo tempo. A gente fica otimista", comentou Kelly.
Micaela foi a segunda cestinha nacional, com 11 pontos.
O time do Brasil continua falhando nos tiros longos, de três pontos (atrás da linha de 6,25 m de distância da cesta). Conseguiu um aproveitamento de apenas 24% (6 de 25), enquanto as australianas registraram 44% (7 de 16). (EA)


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