da Sucursal do Rio

O lateral-esquerdo Felipe, 20, é um dos trunfos do Vasco para conseguir superar hoje a retranca do Barcelona.
Atleta do clube desde os 5 anos, Felipe é considerado um ídolo pela torcida, que pede sempre o seu nome na seleção.
O jogador, que começou a atuar na posição "por acaso", diz que espera ser convocado em 98 pelo novo técnico da seleção, Wanderley Luxemburgo.

Folha - O técnico Antônio Lopes considera você um dos trunfos ofensivos da equipe. Desde o início do ano o Vasco está se preparando para a competição. Na véspera da decisão, você sente a pressão da torcida?
Felipe - Não. Sei da importância da partida para a história do clube, mas tenho que me manter calmo. Já estamos concentrados há bastante tempo. Agora, a equipe tem que mostrar seu futebol. A responsabilidade existe, mas o time tem vários jogadores experientes, o que nos dá mais tranquilidade.
Folha - Você não teme, caso o Vasco não consiga marcar no primeiro tempo, que a pressão da torcida prejudique o time?
Felipe - Prefiro não pensar dessa maneira. Vamos tentar utilizar a torcida a nosso favor. Vamos começar o jogo atacando para tentar acuar o Barcelona. Não podemos deixar que eles gostem da partida. A torcida é importante e vai nos ajudar.
Folha - Com a entrada do Wanderley Luxemburgo na seleção, você espera a sua chance?
Felipe - A seleção é consequência de um trabalho feito com seriedade. Espero dar continuidade ao meu futebol. Acho que, se fizer isso, vou ser lembrado. Antes da Copa, fiquei orgulhoso por ter meu nome lembrado, mas os jogadores que havia lá também são muito bons.
Folha - Você já recebeu alguma proposta do exterior?
Felipe - PSV e Real Madrid fizeram contato, mas prefiro cumprir meu contrato até o final do ano, para depois conversar.




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