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Dirigentes barrados viram alvo de candidatos
DO ENVIADO A SYDNEY
O veto do governo australiano à
entrada no país de dois membros
da chamada família olímpica, Gafur Rakhimov, dirigente de boxe
do Uzbequistão, e Carl Ching, de
basquete de Hong Kong, ambos
suspeitos de ter ligações com a
máfia russa, dividiu o COI e já se
tornou tema das plataformas dos
pré-candidatos.
O canadense Dick Pound, que
tenta o apoio dos norte-americanos, encabeçados por Anita DeFrantz, defendeu postura mais
dura a respeito. ""Quando Sydney
virou a sede dos Jogos, aceitou
permitir a entrada de todos os
membros da família olímpica.".
Já o médico belga Jacques Rogge, um dos cotados para suceder
Juan Antonio Samaranch, defendeu a atitude australiana. ""Eles tomaram a decisão para preservar a
segurança do país."
Para o alemão Richard Bach,
outro pré-candidato, não pode
haver imposição de sanções políticas a dirigentes e atletas. ""Mas,
se não foi este o caso, está tudo
bem e só nos resta acatar."
(JCA)
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