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TRANSPORTE
Colapso do sistema se torna real em Sydney
DO ENVIADO A SYDNEY
O sistema de transporte público
em Sydney está se transformando
na grande dor-de-cabeça dos organizadores dos Jogos Olímpicos.
Ontem, sem provas sendo disputadas na cidade australiana, os
passageiros que queriam se dirigir para a baía de Homebush, sede
do Parque Olímpico, demoravam
cerca de 20 minutos para conseguir entrar nos trens de acesso.
Dentro deles, o atraso chegava a
35 minutos. Para o padrão australiano, isso significa cerca de dez
vezes mais do que o normal.
O temor dos organizadores é
que, a partir de sábado (quando
começam as competições), o sistema todo entre em colapso.
Por medida de segurança, não
estão sendo permitidos carros
particulares (somente os credenciados) circulando pelo parque.
Os meios de transporte para
chegar aos locais de competição
(distantes cerca de 20 km do centro) são o trem e o ônibus.
No sábado, Juan Antonio Samaranch, presidente do COI (Comitê
Olímpico Internacional), teve de
esperar 25 minutos por um ônibus que o transportasse para o
centro de transmissões de imagens -ouviu um constrangido
pedido de desculpas de Michael
Knight, o ministro olímpico.
Dentro da Vila Olímpica, o Socog (comitê organizador dos Jogos) já arquivou 12 reclamações
de atletas, desde ônibus que atrasavam até motoristas despreparados, que se perdiam.
O Socog mandou colocar mais
700 ônibus em circulação. Os
trens irão trabalhar em um esquema especial, com mais vagões.
O órgão diz que os incidentes
são pequenos se comparados ao
tamanho da operação: mais de
9.000 atletas na Vila Olímpica e
cerca de 100 mil estrangeiros em
visita à cidade.
O jornal "Sydney Morning Herald" publicou reportagem dizendo que os motoristas, contratados
excepcionalmente para o período
olímpico, são, em sua maioria,
oriundos de outras cidades e sem
experiência anterior na direção
desse tipo de condução.
(MAD)
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