DA REPORTAGEM LOCAL

Uma vitória hoje, às 19h30, no Pacaembu, sobre o Colo Colo (Chile), dá ao Corinthians vaga nas quartas-de-final da Mercosul.
Apesar de estar patinando no Brasileiro, o time do Parque São Jorge venceu as três partidas que fez pelo torneio continental e está com 100% de aproveitamento.
Líder do Grupo C, o Corinthians venceu os três jogos que já disputou. Derrotando o Colo Colo, estará na próxima fase, no mínimo, como um dos melhores segundos colocados das chaves.
Além da classificação assegurada, se vencer, o Corinthians baterá um recorde: nas outras edições da Mercosul (1998, 1999 e 2000), o time não venceu mais do que três vezes -feito conseguido em 1999, ano de melhor campanha do time, que chegou às quartas-de-final nessa ocasião.
Para o jogo de hoje, o técnico Wanderley Luxemburgo terá o retorno de Fabinho e Batata.
O treinador vai manter o 4-4-2, que improvisou contra o Coritiba por falta de opção -Scheidt teve um estiramento do ligamento cruzado posterior e uma lesão dos meniscos do joelho esquerdo na véspera daquela partida e será operado hoje para retirada dos meniscos do joelho afetado.
A previsão do médico Joaquim Grava, responsável pela cirurgia, é que o atleta vai precisar de quatro semanas para se recuperar.
Com a contusão de Scheidt, o Corinthians tem apenas três zagueiros -Marquinhos também está fora, recuperando-se de uma cirurgia no nariz. "Eu estava doido para acabar com os três zagueiros", disse Luxemburgo, que, entretanto, vinha insistindo com essa formação (3-5-2).
Mas o clima de "felicidade" pela volta à tática tradicional foi rompido pelo próprio treinador, que voltou a pedir a contração de reforços para a diretoria.
"Com a contusão do Scheidt, fiquei apenas com três zagueiros. Se mais um deles se machucar, terei que improvisar um jogador. Improvisar não é bom. A diretoria tem que ficar atenta", disse Luxemburgo, que também reclamou da morosidade na finalização da venda de Ewerthon.
A diretoria desmentiu que o Betis (ESP) tenha desistido da compra do atacante. "Ninguém de lá nos comunicou nada. A negociação continua no pé em que estava", disse Antonio Roque Citadini, vice-presidente de futebol.