São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2004

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MEMÓRIA

Competições são condição ideal para desertores

DA ENVIADA A OURINHOS

Lisdeivi Victores pode ser a primeira a competir no Brasil após pedir asilo, mas histórias como a sua não são novidade para atletas cubanos nos últimos anos.
Em 1993, o pivô Andrés Guilbert deixou a seleção e ficou em Porto Rico, onde competia. Seis anos depois, o ala Lázaro Borrell desertou durante o Pré-Olímpico, também em Porto Rico.
Na mesma oportunidade, outros três atletas pediram asilo político em San Juan: Héctor Pino, Angel Caballero e Roberto Herrera, filho do então presidente da Federação Cubana de Basquete.
Mas não foi só o basquete cubano que viu atletas desertarem. Aproveitando que haviam saído da ilha para participar da Olimpíada de Atlanta, em 1996, os pugilistas Joel Casamayor e Ramón Garbey e o jogador de beisebol Rolando Arrojo pediram refúgio aos EUA. Um ano antes, outro arremessador da seleção, Osvaldo Fernández, havia desertado durante uma excursão ao país.
No Pan de Winnipeg, em 99, oito cubanos pediram asilo ao Canadá.
Em 2001, seis atletas da seleção de vôlei viajaram a um torneio na Bélgica e não voltaram. Ihosvany Hernandez, Angel Dennis, Ramon Gato, Leonel Marshall, Yasser Romero e Jorge Hernandez se exilaram na Itália.(TC)

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