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FOCO
Cazaquistão aluga tenistas e ganha destaque no circuito
DE SÃO PAULO
"Eu sou russo, eu sempre
serei russo", declarou o tenista Evgeni Korolev, que
nasceu em Moscou, mas defende o Cazaquistão, fato que
justifica como "só negócios."
Negócio que, estima-se,
renda ao 69º do mundo cerca
de US$ 1 milhão anuais, pouco menos do que ele amealhou em quase cinco anos de
carreira: US$ 1,35 milhão.
Korolev, que chegou a ser
chamado de Baby Marat em
referência ao ex-líder do ranking Safin, é um dos que integram a estratégia do Cazaquistão de contratar "mercenários" para obter espaço no
cenário do tênis mundial.
"Eles me dão todas as condições. Por isso, estou muito
feliz em representar o país."
Além dele, o Cazaquistão
também contratou Andrei
Golubev (40º do mundo) e
Mikhail Kukushkin (85º),
ambos nascidos na Rússia.
O tenista do Cazaquistão
mais bem colocado e que
nasceu no país é Alexey
Kedryuk, apenas o 447º.
Entre as mulheres, acontece algo semelhante. A única
top 100 do país, Yaroslava
Shvedova (31ª), é moscovita.
Shvedova ainda não conseguiu grande destaque em
simples (tem um título), mas
foi campeã de Wimbledon
em duplas e hoje, ao lado da
americana Vania King, disputa a final do Aberto dos
EUA contra a local Lizel Huber e a russa Nadia Petrova.
Mas a federação cazaque
não se limita a buscar talentos no vizinho. A segunda
mais bem colocada no ranking é Sesil Karatantcheva
(137ª) e nasceu na Bulgária.
Korolev foi a principal contratação e o apelido em referência à Safin foi esquecido.
"Agora me chamam de príncipe do Cazaquistão."
Ele, entretanto, perdeu o
trono. Em julho, o compatriota Golubev ganhou em Hamburgo seu primeiro título e o
primeiro da história do país.
A conquista valeu um salto de quase 50 postos no ranking e desde então ele aparece como o mais bem colocado cazaque no ranking.
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