São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2008

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Sistema não abrange 100% das provas

DA REPORTAGEM LOCAL

No Brasil, as modalidades carabina e pistola, tiro ao prato e trap reúnem 24 provas -descartando as especiais. Nem todas adotaram o sistema on-line.
Na carabina e na pistola, apenas as provas de ar são realizadas em stands virtuais. Carabina deitado, carabina três posições e pistola de fogo central são algumas das que ainda só podem ser disputadas presencialmente.
"Fizemos um primeiro evento-teste em 2007, vimos que o sistema on-line era viável e, nesta temporada, o introduzimos nas provas mais populares. Mas, pouco a pouco, pretendemos realizar todas as provas nesse formato", afirma o gerente de tecnologia da CBTE, Maurício Fernandes.
Além de comprovarem que a viabilidade do sistema proporcionou aumento no número de praticantes, os dirigentes observaram que as categorias de base foram as que tiveram maior incremento na quantidade de atiradores.
"Isso é muito positivo, pois comprova que, com a disputa virtual, é mais fácil promover a renovação de um esporte em que os menores só podem viajar com os responsáveis pelas armas", observa Stênio Yamamoto, um competidores dos tops do Brasil na pistola de ar.
A cearense Thaís Moura, 17, compete pela dama júnior da pistola de ar, categoria que lidera no ranking brasileiro. Ainda não tem idade para adquirir licença do Exército para possuir armas. Em função disso, sua mãe, proprietária das pistolas que utiliza, tem de acompanhá-la em todas as viagens.
"Facilitou a vida dos atletas da base e por isso caras novas estão surgindo", afirmou Gustavo Fruet, treinador de Thaís e proprietário de um stand. (GB)


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