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Ala é coadjuvante nos EUA
da Reportagem Local
Acostumada ao papel principal
nas quadras brasileiras, Janeth
cumpre uma função menos destacada e menos glamourosa no
basquete norte-americano.
Se no Brasileiro-99 acumulou
25,4 pontos por jogo, na WNBA
ela ficou nesta temporada na casa
dos 5,8. A brasileira, aliás, jamais
anotou mais de 23 pontos em
uma partida na liga dos EUA.
No Brasil, Janeth joga livre, como ala, ancorando o sistema
ofensivo do time de Santo André
-e também da seleção nacional.
No Houston Comets, porém,
ela atua primordialmente como
armadora e é a quarta opção de
ataque -atrás da armadora
Cynthia Cooper, da ala Sheryl
Swoopes e da ala-pivô Tina
Thompson, pela ordem.
Isso não quer dizer que a carreira norte-americana de Janeth não
tenha importância.
Na equipe texana, a brasileira é
considerada a melhor defensora.
O técnico Van Chancellor utiliza
Janeth como curinga na marcação. Às vezes, encarrega-a de anular a armadora adversária; às vezes, a pivô.
Nas finais que renderam o tricampeonato aos Comets, Janeth
foi uma espécie de heroína silenciosa.
Atuando como a primeira barreira na defesa, ela conseguiu
neutralizar a principal jogadora
do New York Liberty, a armadora
Teresa Weatherspoon. Sua eficiência rendeu elogios do relatório final do campeonato, redigido
pelos analistas oficiais da WNBA.
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