São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 2003 |
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MÃOS DADAS Sustentáculo do COB Foi um projeto do então deputado federal Agnelo Queiroz (PC do B) que resultou na promulgação da Lei Piva, em julho de 2001, que destina 2% dos recursos das loterias às modalidades olímpicas e paraolímpicas. Na época, a lei foi chamada por Carlos Arthur Nuzman de a "alforria do esporte olímpico nacional" O escolhido Antes de Lula definir que o Ministério do Esporte ficaria com o PC do B, Nuzman já defendia o nome de Queiroz para a pasta Nome alterado Em 2002, Nuzman passou a chamar a lei de Agnelo/Piva. Antes, ela levava apenas o sobrenome de Pedro Piva, que ocupava uma cadeira no Senado pelo PSDB-SP e formatou o projeto Mais dinheiro Com o mesmo discurso do COB, o ministro afirmou que só a verba das loterias não seria suficiente para o esporte. Começou, então, a lutar por patrocínios estatais para as confederações Duas receitas Em agosto, durante o Pan de Santo Domingo, Queiroz recebeu do Tesouro R$ 11.112 em diárias. Só que a hospedagem do ministro e de Paula, ex-titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, acabou bancada pelo COB: R$ 13.794,20 Devolução tardia Quando o caso se tornou público, Queiroz anunciou que devolveria parte do dinheiro ao COB e ao governo, 65 dias após ter contabilizado os depósitos Texto Anterior: Outro lado: Ministério diz que pagamento via comitê é legal Próximo Texto: Futebol: Receoso, Brasil pega o Japão no Mundial júnior Índice |
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