|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Federação quer profissionalizar a arbitragem
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma resolução da Federação
Paulista de Futebol pretende
criar pela primeira vez no Brasil a figura do árbitro e auxiliar
profissionais. A proposta já vigoraria no Estadual-06.
Caso aprovada, a medida beneficiará 15 juízes e 5 assistentes entre todas as divisões, por
um ranqueamento. Os escolhidos terão carteira de trabalho,
plano de saúde e contrato de
seis meses prorrogável.
Marco Polo Del Nero, presidente da FPF e criador da idéia,
diz que o salário deverá ser pago pela própria entidade.
"O profissionalismo é em caráter experimental. Os escolhidos terão clínica com nutricionista e avaliações do trabalho.
A dúvida é se serão registrados
na federação ou no sindicato",
disse o cartola, que vislumbra
pagar R$ 10 mil mensais para
um juiz de elite -R$ 2,5 mil é o
que recebe hoje por jogo.
Sérgio Corrêa, que preside o
Sindicato dos Árbitros paulistas, aprova a profissionalização, mas quer garantias. "Ainda não está fechado", disse.
Apesar de a Lei Pelé informar
que a arbitragem não terá vínculo empregatício com entidades diretas, sendo remunerados como autônomos, Del Nero faz outra leitura.
"Essa lei foi criada para proteger as entidades, mas não
proíbe a profissionalização",
disse o cartola da FPF.
(KT)
Texto Anterior: Futebol: "Faxina" põe juízes paulistas na berlinda Próximo Texto: Memória: "Lei da Mordaça" atuou antes de ser regulamentada Índice
|