O Corinthians não tem esperança de receber nova remessa de dinheiro da MSI para honrar seus últimos compromissos de fim de ano. E faz planos de avançar na receita a que terá direito em 2008. Deverá pedir à FPF antecipação de cotas já do novo contrato com a Globo, ainda não oficializado. As verbas relativas às transmissões de 2007 estão praticamente todas comprometidas. Os cartolas apostam na boa relação entre Alberto Dualib e Marco Polo Del Nero para ter êxito. O presidente da federação é advogado do corintiano.

Tradicional. A diretoria do Corinthians também estuda um empréstimo bancário. A outra alternativa é acelerar as negociações com Boris Berezovski para receber dinheiro do russo ainda em dezembro. É a chance mais remota.

Mais um. Os corintianos contrários à MSI ganharam outro argumento para detonar a parceria. Criticam o fato de um ex-funcionário de Badri Patarkatsishivili, um dos investidores, ser suspeito de envolvimento na morte de um ex-espião russo. A vítima trabalhou para Berezovski.

Canelada. Tido no Sul como um dos jogadores mais cultos do Inter, Fernandão tropeçou ontem ao comentar sobre o adversário egípcio que seu time enfrentará no Mundial de clubes. Chamou o Al Ahly de equipe "egipciana".

Desperdício. Celso Barros, presidente da Unimed, diz que a parceira do Fluminense vai investir menos no time em 2007. Mas exige que o dinheiro seja mais bem aproveitado do que em 2006.

Ansiosos. Já há mobilização no Senado e na Câmara para criar uma comissão mista para fiscalizar os gastos do governo com a Copa-14. Isso se ela for mesmo no Brasil.

Particular. A pequena cirurgia no tornozelo de Juninho não foi paga pelo Palmeiras, apesar de ele ainda ter contrato. O atleta pediu para tratar-se fora do Parque Antarctica e precisou usar o plano de saúde que ele mesmo banca. Não pedirá reembolso.

Relâmpago. Jair Picerni foi demitido pelo Palmeiras antes mesmo de ser registrado como funcionário do clube. Recebia seus vencimentos como direito de imagem.

Cera. Senadores a favor da lei de incentivo ao esporte dão como certo que colegas simpáticos ao movimento dos artistas pedirão até cinco dias para analisar o projeto. Há risco de o texto não ir a plenário em 2006. E a lei não pode entrar em vigor no mesmo ano em que é sancionada.

Batismo. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) sugere o nome de Nelson Rodrigues para a lei de incentivo. "Amava a cultura e o esporte. Prova de que as duas áreas podem conviver bem."

Maratonista. Carlos Arthur Nuzman promete visitar pessoalmente todas as obras dos Jogos Pan-Americanos de 2007 antes do Natal.