São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2010 |
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Clube quer que Fifa reconheça "democracia" DO ENVIADO A CAMPINAS A Ponte Preta pretende capitalizar com o reconhecimento do que chama de "primeira democracia racial", por aceitar jogadores negros em seus quadros desde o jogos iniciais de sua história de 110 anos. Em 2003 foi enviada uma carta à Fifa, informando a entidade sobre a participação de Miguel do Carmo no time formado após a fundação da equipe, em 1900. O retorno, em forma de congratulações, não foi considerado suficiente pela diretoria. O clube voltou a procurar a entidade que comanda o futebol mundial em busca do reconhecimento oficial e foi instruído a montar um dossiê completo sobre o jogador para que os documentos possam ser avaliados. "Vamos tentar viabilizar isso financeiramente", afirmou o gestor da Ponte Preta, Márcio Della Volpe. Uma das ideias é que um livro seja escrito sobre a história, o que facilitaria o financiamento através de lei de incentivo à cultura. "Dentro de uma característica elitista do futebol [no início do século 20], nós conseguimos provar que nunca tivemos essa atitude", disse Della Volpe. "É importante ser reconhecido por isso, pois beneficiaria muito a marca Ponte Preta", concluiu o dirigente campineiro. (LL) Texto Anterior: Ambiente misto da fundação ajudou a superar preconceito Próximo Texto: Título de time mais antigo é polêmico Índice | Comunicar Erros |
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