da Reportagem Local

O iatista brasileiro Robert Scheidt, 25, tem chances remotas de obter o tetracampeonato inédito no Mundial da classe laser, cujas duas últimas regatas seriam disputadas na madrugada de hoje, em Melbourne, Austrália.
Depois de performances fracas ontem, com um 11º e um 28º lugares nas 11ª e 12ª regatas da competição, a desvantagem de Scheidt, segundo colocado na classificação geral, com relação ao líder Ben Ainslie, 21, da Inglaterra, aumentou para 14 pontos.
"O sonho do tetra ficou mais distante, uma vez que o Ben Ainslie abriu uma boa vantagem. Impossível não é, mas fica difícil tirar uma vantagem como essa", afirmou o brasileiro, desanimado com os resultados de ontem.
"O dia esteve muito difícil para velejar. A maioria dos favoritos não foi bem, exceto o Ben Ainslie", comentou Scheidt, ouro olímpico em Atlanta-96 -enquanto Ainslie ficou com a prata.
Ontem, o inglês venceu uma das regatas da jornada, somando seu quarto primeiro lugar em três dias.
Em situação confortável, Ainslie só precisaria manter o nível técnico que mostrou durante o campeonato para ficar com o título.
Além de poucas chances de conquistar o título, Scheidt era seguido de perto pelo sueco Karl Suneson, que estava a apenas três pontos atrás dele na classificação geral.
O carioca João Signorini, principal rival de Scheidt no ranking brasileiro que definirá o atleta que representará o país na Olimpíada de Sydney, no ano que vem, é o 41º da classificação.
Ontem, ele obteve o expressivo terceiro lugar na primeira regata do dia e foi o 21º na segunda.



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