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JUDÔ
Punição por doping foi cumprida
Destaque do tatame já tem condição de luta
DA REPORTAGEM LOCAL
O ligeiro João Derly, 21, atleta
mais premiado do judô brasileiro
em 2002, foi julgado ontem pelo
Tribunal de Justiça Desportiva da
CBJ (Confederação Brasileira de
Judô) e recebeu suspensão de seis
meses, que já foram cumpridos.
Para o judoca voltar a participar
de competições oficiais é necessário apenas a homologação da Federação Internacional de Judô.
O caso foi encaminhado ao tribunal no início do mês passado.
Na semana passada, um time
brasileiro embarcou para competir na Europa. Derly, por não ter
sido julgado, não foi relacionado.
Segundo o presidente da CBJ,
Paulo Wanderley Teixeira, a demora para o envio da documentação ao TJD aconteceu por inexperiência. "Nunca havíamos passado por situação semelhante. Não
que seja algo complicado, mas se
fosse algo corriqueiro você teria
mais velocidade", justificou.
Derly foi flagrado nos Jogos Sul-Americanos, em agosto de 2002.
O exame apontou uso do diurético clortalidona, proibido.
No dia 29 de março, no Rio, ele
deve disputar a classificação para
os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo contra Fúlvio Miyata. Segundo a assessoria de imprensa de Derly, ele não deixou de
treinar durante o período em que
estava impedido de competir.
Também nos Jogos Sul-Americanos mais dois brasileiros foram
flagrados: Eliane Pereira (ouro no
atletismo nos 1.500 m), por ter
usado o esteróide anabólico estanozolol, e a triatleta Mariana Ohata (ouro no individual e por equipes), que consumiu anfetaminas.
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