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São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003

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JUDÔ

Punição por doping foi cumprida

Destaque do tatame já tem condição de luta

DA REPORTAGEM LOCAL

O ligeiro João Derly, 21, atleta mais premiado do judô brasileiro em 2002, foi julgado ontem pelo Tribunal de Justiça Desportiva da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e recebeu suspensão de seis meses, que já foram cumpridos.
Para o judoca voltar a participar de competições oficiais é necessário apenas a homologação da Federação Internacional de Judô.
O caso foi encaminhado ao tribunal no início do mês passado.
Na semana passada, um time brasileiro embarcou para competir na Europa. Derly, por não ter sido julgado, não foi relacionado.
Segundo o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, a demora para o envio da documentação ao TJD aconteceu por inexperiência. "Nunca havíamos passado por situação semelhante. Não que seja algo complicado, mas se fosse algo corriqueiro você teria mais velocidade", justificou.
Derly foi flagrado nos Jogos Sul-Americanos, em agosto de 2002. O exame apontou uso do diurético clortalidona, proibido.
No dia 29 de março, no Rio, ele deve disputar a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo contra Fúlvio Miyata. Segundo a assessoria de imprensa de Derly, ele não deixou de treinar durante o período em que estava impedido de competir.
Também nos Jogos Sul-Americanos mais dois brasileiros foram flagrados: Eliane Pereira (ouro no atletismo nos 1.500 m), por ter usado o esteróide anabólico estanozolol, e a triatleta Mariana Ohata (ouro no individual e por equipes), que consumiu anfetaminas.


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