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Muricy se nega a falar sobre Adriano
Técnico mostra insatisfação com centroavante, expulso contra o Santos, mas teme influenciar tribunal
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico Muricy Ramalho
evitou a todo custo comentar o
lance que pode tirar Adriano
dos gramados por 120 dias
-um golpe brusco de cabeça do
atacante no zagueiro Domingos, do Santos, ocorrido no
clássico de domingo passado e
relatado na súmula.
"Vocês vão levar para o lado
ruim, então não quero falar sobre isso", afirmou o técnico, temendo que sua reação pudesse
influenciar no julgamento do
TJD, que o indiciou no artigo
253 (agressão física), que leva a
uma pena de quatro a 18 meses
fora dos campos.
Com uma semana para trabalhar até o jogo do próximo
domingo, contra o Marília, no
interior paulista, o técnico disse ser "muito cedo" para falar
sobre a escalação do time.
Sem Adriano e sem Joílson,
com estiramento na coxa detectado, o técnico do São Paulo
terá que estudar as alterações
que fará contra o rival, que está
em 14º lugar no Campeonato
Paulista. A boa notícia é a volta
do atacante Dagoberto, que
volta após lesão muscular.
Segundo Muricy, a boa atuação do time no primeiro tempo
do 3 a 2 sobre o Santos se deveu
a uma maior aproximação de
defesa e meio-campo ao ataque. "Funcionou porque o time
se aproximou mais."
Hernanes aprovou a formação com Richarlyson e Fábio
Santos, que permite aos volantes mais liberdade de chegar ao
ataque. "Não é ainda como jogar de meia, mas eu gosto de
poder chegar mais à frente",
disse o pernambucano.
Ontem o clube conheceu seu
último adversário no grupo 7
da Taça Libertadores: o Audax
Italiano, que bateu o Boyacá
Chicó no mata-mata eliminatório. Além da equipe chilena, o
São Paulo irá enfrentar Atlético
Nacional (COL) e Sportivo Luqueño (PAR).
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