São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 2002

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Pior no ataque, líder defende melhor

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de ser vice-líder do Rio-SP, o São Paulo mostra superioridade em relação ao Palmeiras na maioria dos fundamentos.
Segundo o Datafolha, o time de Nelsinho é mais eficiente do que o rival nos passes, nas finalizações, nos dribles e nos lançamentos.
Os palmeirenses superam os rivais no desempenho defensivo. A equipe de Wanderley Luxemburgo desarma mais e sofre menos gols do que o São Paulo.
Em nove jogos pelo Rio-SP, o Palmeiras levou 13 gols, contra 17 do clube do Morumbi.
Em cada partida, o time do Parque Antarctica faz 124,2 desarmes, em média. O rival é menos eficiente, com 115,6 roubadas de bola por confronto.
Já os atacantes são-paulinos levam vantagem sobre os palmeirenses. Marcaram mais gols (30 contra 22), além de finalizarem mais e com mais precisão.
Os jogadores de Nelsinho fazem, em média, 17,7 conclusões e acertam 8,3 delas. O Palmeiras, que chuta 15,4 vezes, tem sucesso em 7,2 arremates por jogo.
Apesar de seu time ter a invejável média de 4,16 gols nas últimas seis partidas, o atacante são-paulino Reinaldo disse insatisfeito.
"Precisamos ter mais sede de gol. Eu, o Kaká e o França sempre queremos a bola para marcar. Às vezes, ficamos chateados porque o time diminui o ritmo", disse.
No lado palmeirense, a insatisfação é com a pequena variedade de jogadas ofensivas. O time depende dos cruzamentos -supera o São Paulo nesse fundamento- do lateral Arce. (EAR e RP)


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