São Paulo, sábado, 13 de março de 2010

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Mundial retrô

DA ENVIADA A SAKHIR

A volta de Michael Schumacher, da Mercedes e da Lotus, do sobrenome Senna.
As novidades que a F-1 traz para a temporada que terá amanhã sua primeira largada não são exatamente inéditas.
Depois da revolução no início de 2009, com um novo regulamento técnico, carros de visual bastante diferente e inovações tecnológicas como o Kers, o sistema que armazena energia das freadas e a transforma em potência, a categoria parece agora, ao completar 60 anos, reviver parte de seu passado.
O fim do reabastecimento, o aumento no número de equipes no grid e um calendário mais inchado já integraram a F-1 em algum momento.
Em 1970, a categoria tinha o mesmo número de times inscritos nesta temporada, 12 -seriam 13 caso a USF1 conseguisse terminar seu carro. Em relação a 2009, saíram desta temporada Toyota e BMW.
Mercedes e Lotus estão associadas com os primeiros anos da principal categoria do automobilismo. A equipe alemã participou das temporadas de 1954 e 1955, com títulos de Juan Manuel Fangio. Seus carros eram conhecidos como as "flechas de prata", apelido que passou depois à McLaren, equipada com motores Mercedes.
A Lotus estreou em 1958 e ficou até 1994. Fez sucesso no Brasil quando pilotada pelo brasileiro Ayrton Senna.
Em 2010, a volta da Lotus coincide com o retorno de um Senna à F-1, Bruno Senna, sobrinho do tricampeão.
O piloto estreante terá de provar que chegou à categoria por seus próprios méritos e não pelo sobrenome de grife. E que a semelhança com o tio não fica só na aparência. A tarefa será ingrata: a Hispania, equipe de Bruno, não chegou a fazer nem um treino sequer na pré-temporada. E o piloto vem de um ano em que pouco correu. (TATIANA CUNHA)


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