|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mundial retrô
DA ENVIADA A SAKHIR
A volta de Michael Schumacher, da Mercedes e da Lotus,
do sobrenome Senna.
As novidades que a F-1 traz
para a temporada que terá
amanhã sua primeira largada
não são exatamente inéditas.
Depois da revolução no início
de 2009, com um novo regulamento técnico, carros de visual
bastante diferente e inovações
tecnológicas como o Kers, o sistema que armazena energia das
freadas e a transforma em potência, a categoria parece agora, ao completar 60 anos, reviver parte de seu passado.
O fim do reabastecimento, o
aumento no número de equipes no grid e um calendário
mais inchado já integraram a
F-1 em algum momento.
Em 1970, a categoria tinha o
mesmo número de times inscritos nesta temporada, 12 -seriam 13 caso a USF1 conseguisse terminar seu carro. Em relação a 2009, saíram desta temporada Toyota e BMW.
Mercedes e Lotus estão associadas com os primeiros anos
da principal categoria do automobilismo. A equipe alemã
participou das temporadas de
1954 e 1955, com títulos de
Juan Manuel Fangio. Seus carros eram conhecidos como as
"flechas de prata", apelido que
passou depois à McLaren, equipada com motores Mercedes.
A Lotus estreou em 1958 e ficou até 1994. Fez sucesso no
Brasil quando pilotada pelo
brasileiro Ayrton Senna.
Em 2010, a volta da Lotus
coincide com o retorno de um
Senna à F-1, Bruno Senna, sobrinho do tricampeão.
O piloto estreante terá de
provar que chegou à categoria
por seus próprios méritos e não
pelo sobrenome de grife. E que
a semelhança com o tio não fica
só na aparência. A tarefa será
ingrata: a Hispania, equipe de
Bruno, não chegou a fazer nem
um treino sequer na pré-temporada. E o piloto vem de um
ano em que pouco correu.
(TATIANA CUNHA)
Texto Anterior: Mundial indoor: Fabiana Murer e Jadel Gregório avançam às finais Próximo Texto: Equipes Índice
|