São Paulo, domingo, 13 de março de 2011

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA E BERNARDO ITRI - painelfc.folha@uol.com.br

Sem chance

A Globo refuta a possibilidade de se tornar uma licenciada da Rede TV! para os jogos do Brasileiro no triênio 2012-14. Na emissora, a crença é que a proposta da concorrente é inconsistente. Primeiro, a Globo contabiliza 13 clubes com quem mantém discussões avançadas -dá como certo que vários ignorarão o contrato. Em segundo, questiona a capacidade financeira da rival para levantar o dinheiro necessário.

Tradição. Dentro da Record o fato de a Globo exibir as partidas do Brasileiro há tempos é encarado como empecilho para tirar da concorrente o Nacional. Reconhecem que dirigentes não conseguem mais imaginar seus times jogando fora da Globo.

Oportunidade. Gente ligada à emissora lamentou o fato de a Record não ter participado da licitação do Clube dos 13. Acreditavam que seria uma excelente plataforma para criar um fato para atrair a atenção da opinião pública e pressionar o Cade.

Ordem na casa. O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ironiza o fato de o Grêmio ter dito que recebeu pressão do patrocinador para se aliar à Globo. "Aqui no meu clube quem manda sou eu, e aí de quem de fora vier dar seus pitacos", disse Kalil.

De mala e cuia. Dirigentes do Santos ironizam o braço direito do ex-presidente Marcelo Teixeira, Modesto Roma Jr., que foi trabalhar no Flamengo. Apontam que mostrou ser profissional ao levar para para o time carioca grande parte do futebol feminino do Santos.

Longa-metragem. O contrato de Luis Fabiano com o São Paulo foi definido em reunião que durou aproximadamente oito horas.

Água para o vinho. O cenário mudou totalmente durante a reunião. Começou com os dirigentes do Sevilla convictos em não permitir a saída do brasileiro. Mas, por fim, a situação se inverteu.

Barbada. A foto de Luis Fabiano com a camisa do São Paulo que foi publicada no site do clube do Morumbi fora tirada três dias antes.

Bolso. O salário do atacante está, segundo cartolas são-paulinos, dentro da realidade do clube. É menor do que o de Rogério, o maior do time, e fica dentro da segunda faixa salarial do grupo.

Susto. O tsunami e o terremoto que atingiu o Japão levou preocupação a Hugo Manabu, fisioterapeuta do São Caetano. Seu pai, mãe e irmã moram em região afetada e sofreram ferimentos leves ao ser atingidos por alguns objetos dentro de casa.

Colaborou RAFAEL REIS, de São Paulo

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