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Roddick supera seu saque-canhão
DA REPORTAGEM LOCAL
O cenário já era arrasador: Jonas Bjorkman via o placar marcar
5/0 no terceiro set. Caíra nos dois
primeiros. No duelo com os EUA
pelas quartas-de-final da Davis, a
Suécia já perdia por 2 a 1.
Mas Andy Roddick decidiu coroar sua vitória com mais um feito. O norte-americano precisava
de um ponto para fechar o jogo
quando foi para o saque: com um
canhão de 244,6 km/h, estabeleceu a marca mais rápida da história, desequilibrou a recepção de
Bjorkman e cravou 7/6, 6/4 e 6/0.
"Eu não pensei em nada, apenas
segui meus instintos. Foi isso que
eu sempre fiz no tênis e talvez faça
para sempre", declarou o tenista.
O saque mais rápido do circuito
até então também pertencia ao
número dois do mundo. Na primeira rodada da Davis, ele mandou a bola a 241,4 km/h. Em junho do ano passado, havia igualado o recorde de Greg Rusedski ao
marcar 239,7 km/h, em Queens.
"Desde a noite passada [sábado] eu sentia que tinha isto em
mim. Por muitas vezes, eu não
usei porque meus saques colocados eram mais eficientes. Mas eu
senti que poderia ter uma chance
no último jogo", disse Roddick.
O norte-americano venceu os
seis sets que disputou contra os
suecos no fim de semana. O placar final apontou 4 a 1 para os
EUA, que asseguraram sua vaga
nas semifinais da Copa Davis.
A forte explosão muscular, que
deu a Roddick o saque mais potente do circuito profissional, já
fez o tenista mudar seu programa
de preparação física.
O norte-americano encheu a
casa dos pais, na Flórida, com
aparelhos de ginástica e uma mesa de massagem. Para evitar lesões por causa do esforço, faz trabalho preventivo para o ombro.
Depois de assegurar a vitória na
Davis, Roddick jogará nesta semana o Torneio de Houston
(EUA). O tenista, que ocupa hoje
o segundo posto, soma 4.800
pontos no ranking de entradas.
Seu próximo compromisso
com a seleção americana será só
em setembro, contra a Bielorússia, pelas semifinais da Davis.
"Eu sempre acho melhor quando eu estou jogando com os meus
amigos e representando o meu
país", afirmou o tenista, que deu
uma volta olímpica com a bandeira dos EUA após a vitória sobre Bjorkman, anteontem.
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