da Reportagem Local

Munidas de um requisitado plano de saúde, as jogadoras da seleção brasileira de basquete fazem hoje o último jogo no Brasil antes do Mundial da Alemanha.
Em amistoso, a equipe enfrenta às 20h30, em Belém (PA), Cuba, que disputa o Mundial, entre 26 de maio e 7 de junho.
Após pressão das atletas, lideradas pela armadora Helen Luz, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) fechou um contrato com a Bradesco Seguros, válido até o término do Mundial.
A CBB não divulgou os valores do seguro, apenas as coberturas: morte por acidente, invalidez e, no caso de contusão grave, assistência médica no período em que a atleta ficar fora das quadras.
"Não é bem o que elas queriam, mas já é um avanço", afirmou ontem o técnico da seleção, Antonio Carlos Barbosa, 53.
Segundo ele, o maior problema, ainda sem solução, é a definição de quem deve pagar os salários da jogadora que se machucar na seleção durante o período de recuperação da mesma.
A CBB, por enquanto, nega-se a ter responsabilidade, contra a vontade dos clubes -que cedem a atleta à seleção, continuam a pagar o salário e correm o risco de perdê-la em futuros campeonatos.
Após o jogo de hoje, o técnico Barbosa anunciará quem será cortada do grupo de 13 jogadoras. Apenas 12 vão ao Mundial, no qual o Brasil defende o título.
A escolhida deve ser a ala-pivô Rosângela, que disputou o último Nacional pelo Vila Nova, de Goiás.
Na próxima segunda-feira, a seleção embarca para Portugal, onde joga torneio contra a seleção local, a Austrália e a Coréia do Sul.



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