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Datafolha na Copa
Para aliviar os ombros
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
A França entra em campo
hoje carregando a incômoda
marca de não ter feito nenhum gol na Copa de 2002.
Nunca, na história, uma seleção campeã ficou tanto
tempo sem balançar as redes
em Mundiais: são três jogos
de jejum. O último gol da
equipe hoje dirigida por Raymond Domenech foi exatamente o que selou o título de
1998, de Petit, contra o Brasil.
Um fardo do qual Zidane e
companhia esperam se livrar
hoje, às 13h, contra a Suíça.
Apesar do inexistente aproveitamento ofensivo no Mundial da Ásia, a França caiu na
primeira fase daquela Copa
exibindo boas médias em
fundamentos como aproveitamento de passes (86,2%, o
melhor índice de toda a Copa)
e finalizações certas (6,3,
atrás só do Brasil, com 6,9).
Ninguém no Mundial de
2002, por exemplo, ficou
tanto tempo com a bola
no pé: 32 minutos e 34 segundos por jogo, com uma
média de 428 passes por
jogo. Mas, sinal da pouca
competitividade, foram só
16,7 faltas por jogo e 143
desarmes no total -só 25ª e
22ª nos índices. Os próprios
jogadores admitiram a leniência após o fracasso.
A grande aposta francesa
para encerrar o jejum de gols
é Thierry Henry, astro do Arsenal, mas que, pela seleção,
não mantém a eficiência que
ostenta no clube. Pela equipe
francesa, foram 33 gols em 78
jogos. Ou 0,42 por partida.
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