São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2011

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JUCA KFOURI

Afirmação verde


O tricolor lidera e progride. O Timão segue na vice em sua toada. Mas o Palmeiras é a melhor novidade

O SANTOS só pensa no que tem de pensar e mesmo assim, com reservas, arranca pontos de poderosos como Inter e Cruzeiro.
Mas o Brasileirão, na praia santista, é tema só para daqui a dez dias, depois da esperada decisão com o gigante Peñarol.
Já o Trio de Ferro tem o Brasileirão na sua alça de mira e se sai muito bem até agora.
Principalmente o São Paulo, é claro, que lidera, 100% e, melhor que isso, avança, progride, melhora, ainda sem a ajuda de Luis Fabiano, seu principal reforço.
A vitória sobre o Grêmio só por 3 a 1 ficou longe de revelar a superioridade do tricolor paulista sobre o gaúcho, que merecia uma surra bem mais marcante dos comandados de Paulo César Carpegiani, que se firma, sabe-se lá até quando.
Como o ótimo 2 a 0 do Corinthians sobre o Fluminense, com o que o Timão assegurou a vice- -liderança invicta do campeonato, não exprimiu o que foram os 90 minutos, mas apenas os pri- meiros 45.
Porque quem brilhou no segundo tempo foi o goleiro corintiano Júlio César, sob a sombra de Renan, pois mais uma vez o time de Tite fez a vantagem e não soube se impor diante do rival batido, permitindo a reação e o ameaçador sufoco do adversário.
Menos mal que Alex está chegando para poder, ao menos, permitir que o Corinthians explore os contra-ataques com maior eficácia, embora deva ser dito que como o Flu não conseguiu nem sequer um gol, a vitória alvinegra jamais ficou ameaçada.
Por paradoxal que pareça, quem tem sabido se impor é o Palmeiras, o terceiro do Trio de Ferro, o terceiro em pontos no Brasileirão, também invicto como seus estimados coirmãos.
O 2 a 2 do Beira-Rio foi ainda mais injusto para o alviverde do que a pequena diferença da vitória são-paulina e a grande da corintiana.
Se no primeiro tempo a supremacia palmeirense se deveu às bolas paradas, no segundo o time foi melhor em todos os quesitos, até nos gols contra, porque o de Márcio Araújo foi um golaço e só poderia ser dado a ele, diferentemente do marcado pelo colorado Rodrigo, creditado a Kleber.
Sim, é verdade que o gol de Luan foi um presente do goleiro Renan, mas ele mesmo havia feito defesas muito mais difíceis que as de Marcos, já que o Palmeiras de Felipão foi mais agudo e agressivo que o delicado Inter de Falcão, salvo no fim pelo oportunismo de Leandro Damião.

blogdojuca@uol.com.br


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