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Fuso horário é trunfo brasileiro
DO ENVIADO A BRISBANE
Em cinco dias treinando em
Brisbane, a equipe brasileira está
mais afeita ao local incomum em
que disputará a semifinal da Davis do que a própria Austrália.
Para as partidas, os organizadores montaram uma arena numa
área lateral do ANZ Stadium, o
campo oficial do Brisbane Broncos, equipe que disputa a liga de
rúgbi australiana -e que vai mal,
ocupa a penúltima colocação.
Apenas anteontem é que os brasileiros passaram a dividir o local
com o time organizador da primeira semifinal da Davis -a segunda, entre Espanha e EUA, será
no final de semana seguinte.
"Até brincamos com eles. Dissemos que estamos aqui há tanto
tempo que a torcida já é nossa",
disse o capitão Ricardo Acioly.
""Não considero que o público assusta. O jogador que disputa a
Davis está acostumado a sofrer
esse tipo de pressão."
Acioly diz acreditar que, contraditoriamente, a campanha dos jogadores australianos em Wimbledon pode ser muito mais favorável aos brasileiros.
"Tivemos um período maior,
mais tranquilo para nos adaptarmos. O Rafter chegou somente
ontem (anteontem). Por mais que
eles estejam acostumado a essa
viagem entre a Europa e a Austrália (são nove horas de diferença
de fuso horário entre Londres e
Brisbane), o relógio biológico
tem que ser respeitado. O Rafter
pode sentir."
(JAD)
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