São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2000


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Fuso horário é trunfo brasileiro

DO ENVIADO A BRISBANE

Em cinco dias treinando em Brisbane, a equipe brasileira está mais afeita ao local incomum em que disputará a semifinal da Davis do que a própria Austrália.
Para as partidas, os organizadores montaram uma arena numa área lateral do ANZ Stadium, o campo oficial do Brisbane Broncos, equipe que disputa a liga de rúgbi australiana -e que vai mal, ocupa a penúltima colocação.
Apenas anteontem é que os brasileiros passaram a dividir o local com o time organizador da primeira semifinal da Davis -a segunda, entre Espanha e EUA, será no final de semana seguinte.
"Até brincamos com eles. Dissemos que estamos aqui há tanto tempo que a torcida já é nossa", disse o capitão Ricardo Acioly. ""Não considero que o público assusta. O jogador que disputa a Davis está acostumado a sofrer esse tipo de pressão."
Acioly diz acreditar que, contraditoriamente, a campanha dos jogadores australianos em Wimbledon pode ser muito mais favorável aos brasileiros.
"Tivemos um período maior, mais tranquilo para nos adaptarmos. O Rafter chegou somente ontem (anteontem). Por mais que eles estejam acostumado a essa viagem entre a Europa e a Austrália (são nove horas de diferença de fuso horário entre Londres e Brisbane), o relógio biológico tem que ser respeitado. O Rafter pode sentir." (JAD)


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