DO ENVIADO AO RIO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promete ser figura bastante cativa no início do Pan-Americano do Rio.
Ele estará presente na cerimônia de abertura, hoje, no Maracanã e, segundo o Ministério do Esporte, também vai almoçar com a equipe brasileira na Vila Pan-Americana. Está previsto, também, que ele entregue a primeira medalha brasileira -com boas chances de ser para Poliana Okimoto na maratona aquática, amanhã.
A presença de Lula no Pan está ligada ao investimento que seu governo fez no evento. No meio-campo das arenas do futebol no Pan, onde ficam as placas publicitárias mais valorizadas, aparece a marca do governo Lula, que abriu o cofre para a competição das Américas.
O governo federal ficou com a maior parte da conta. Dos R$ 3,7 bilhões que o evento vai custar, isso pela última projeção, a administração Lula é responsável por R$ 1,8 bilhão.
Anteontem, em entrevista com o Pan como tema exclusivo, o petista defendeu de forma veemente os gastos na competição carioca e disse que o crescimento das despesas em relação ao orçamento inicial (de quase 800%) não foi culpa dele, já que em 2002, quando o Rio ganhou o direito de abrigar o Pan, ele não estava no poder.
Mas não foi só com a construção de arenas e infra-estrutura que o governo federal foi generoso com o esporte.
Nos três primeiros anos do primeiro governo de Lula, o patrocínio das empresas estatais às confederações esportivas cresceu 174%. Só no primeiro mandato dele, o valor repassado para as entidades ficou próximo dos R$ 400 milhões.
Com Lula, o Palácio do Planalto foi palco constante de visitas do comando do Comitê Olímpico Brasileiro. Tanto no Pan de Santo Domingo quanto na Olimpíada de Atenas, ele recepcionou os esportistas e vestiu o agasalho da competição.


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