|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Apagão de meia hora custa caro ao Santos na Bahia
Time sofre quatro dos seis gols nos primeiros 28 minutos na pior derrota sob o comando do técnico Vagner Mancini
Vitória 6
Santos 2
DA REPORTAGEM LOCAL
A missão era indigesta. O resultado também foi. Com o objetivo de arrancar algum ponto
do Vitória no Barradão (o time
ganhou todas em casa), o Santos do técnico Vagner Mancini
não viu a cor da bola nos primeiros 30 minutos.
O apagão foi fatal.
A derrota de 6 a 2 foi a que teve mais gols no Brasileiro deste
ano. O resultado deixou o Santos em 11º lugar, com 13 pontos
e com a defesa mais vazada do
campeonato -ao lado do Atlético-PR. O Vitória se manteve
no G4, em 3º, com 19 pontos.
"Não dá para deixar a coisa
maior do que já é. Lógico que o
sentimento é de chateação.
mas temos que saber lidar com
as adversidades", analisou
Mancini após a partida.
O cargo do treinador passa a
correr risco após o resultado.
Desempregados, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo fazem sombra ao treinador
santista. O presidente Marcelo
Teixeira deve se pronunciar
hoje sobre o tema.
No jogo, com três volantes
como titulares, a ideia era não
se expor ao time leve do Vitória.
Logo aos 3min, o plano ruiu,
quando o goleiro Douglas tentou dar um chutão e a bola espanou para cair no pé de Roger.
O atacante chutou mal, mas pegou o goleiro no contrapé, 1 a 0.
Aos 6min, Domingos escorregou dentro da área e quase os
baianos marcaram novamente.
Mas, aos 15min, Roger recebeu
livre e chutou duas vezes para
fazer o segundo. A defesa pediu
impedimento, que não houve.
Começaram os rápidos contra-ataques do Vitória. Aos
23min, os baianos cortaram um
cruzamento em sua área, partiram em velocidade, e Willian
recebeu sem marcação, 3 a 0.
O quarto gol nem tinha saído
(aos 27min, com o zagueiro
Victor Ramos), quando Mancini pediu para Molina aquecer.
Quando o meia colombiano
entrou, o estrago já estava feito.
Antes do começo da rodada,
o Vitória finalizava em média
13,8 vezes por jogo. Contra o
Santos, foram dez conclusões
só na primeira meia hora. No
fim, foram 22 finalizações.
Pará levava um baile de Apodi, que atuava solto pelo lado
direito. Em raro bom momento
do lateral, ele sofreu pênalti,
convertido por Kléber Pereira
nos acréscimos.
A etapa final começou sem a
correria imposta no começo, e
o Santos chegou a equilibrar as
ações. Em cobrança de falta,
Madson alçou na área e Paulo
Henrique, o Ganso, descontou.
Mancini olhou o relógio, tentando incentivar o time a uma
reação que seria histórica.
Porém, Apodi continuava
passando fácil por quem tentava marcá-lo. E o Vitória desperdiçou várias chances.
Em partida desastrosa, Domingos fez pênalti em Wallace.
Leandro Domingues converteu, 5 a 2, aos 28min.
Ainda deu tempo para o veterano Jackson, que retornou ao
Vitória após se recuperar de
uma lesão, fechar o placar.
Nos acréscimos, a prova final
de que os santistas estavam
com a cabeça em outro lugar.
Robson tirou a camisa para trocá-la com um adversário sem
perceber que Viáfara ainda bateria o tiro de meta.
Texto Anterior: Desfalque: Alessandro leva 3º amarelo Próximo Texto: Espanhol: Real Madrid e Barcelona ainda agitam mercado Índice
|