MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Beneficiada pela tabela, que arrumou seus jogos em ordem crescente de dificuldade, a seleção brasileira, atual campeã da competição, inicia hoje a busca pelo terceiro título da Liga Mundial.
O time faz seu primeiro confronto nas quartas-de-final diante da Espanha, às 15h30, no Recife.
Depois dos espanhóis, a equipe nacional pega a Holanda e pode chegar ao terceiro confronto, perante a poderosa Rússia, com a vaga já assegurada nas semifinais.
"Com certeza, essa é a melhor tabela para nós. Teoricamente, teremos uma dificuldade crescente nos jogos", afirmou Bernardinho.
A Espanha é o adversário do Brasil com menor tradição no vôlei. Chega à fase final do torneio pela segunda vez desde a primeira participação, em 1995. Renovado, o time está sem seu principal atacante, Rafael Pascual, poupado para o Mundial, em setembro. Mas fez boa campanha na primeira fase da Liga -perdeu quatro das 12 partidas, todas para a Itália.
Nos confrontos com o Brasil, os espanhóis venceram apenas três dos 17 jogos disputados desde 94.
"A Espanha não possui nenhuma característica excepcional, mas tem atletas experientes. Tecnicamente, somos superiores e, se jogarmos tudo o que sabemos, não teremos dificuldades para vencer", disse o ponta Nalbert.
A Holanda, adversária da seleção amanhã, é apontada por Bernardinho como o segundo adversário mais forte do grupo, apesar de ter feito pior campanha na primeira fase dentre os classificados -sete triunfos e cinco derrotas.
Se vencer os dois jogos, o Brasil pode enfrentar a Rússia já classificada às semifinais. Os russos perderam apenas uma vez na primeira fase, para a Alemanha. A seleção brasileira foi batida três vezes.
"Acredito que a Rússia, a Itália e a Iugoslávia são favoritas ao lado do nosso time", disse Maurício.
Hoje, o Brasil deve ter Nalbert, Giba, Gustavo, Henrique, André Nascimento, Maurício e o líbero Escadinha. A única dúvida é Nalbert, com dores nas costas.