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memória
Clubes e CBB têm histórico de desavenças
DA REPORTAGEM LOCAL
Brigas nos bastidores,
criação de ligas independentes que rivalizavam as
atenções com o Nacional
masculino -organizado
pela CBB-, disputas judiciais. Não faltaram ingredientes para apimentar a
tumultuada relação entre
clubes e confederação.
Em 2005, alguns clubes,
capitaneados por Oscar,
maior ídolo do basquete
masculino, deram o grito
de independência e criaram a Nossa Liga, a NLB.
Oscar tentou uma aproximação com Gerasime
Bozikis, o Grego, presidente da confederação
desde 1997, para que a
Nossa Liga fosse reconhecida oficialmente. Em vão.
À época, Grego apertou
o cerco à liga de Oscar e
exigiu que os clubes que
quisessem participar do
Nacional se dedicassem
exclusivamente ao torneio
oficial da confederação.
Pressionados pela CBB,
alguns clubes retiraram o
apoio à NLB. Mesmo assim, a liga de Oscar teve
início com a participação
de 20 equipes, duas incluídas na última hora.
Cancelamento de partidas e a ausência de patrocínios marcaram a NLB.
Duas equipes abandonaram a competição no meio
devido à falta de verba.
No decorrer do Nacional masculino, que ocorria
paralelamente à liga de
Oscar, a CBB foi obrigada a
aceitar seis times filiados à
NLB em sua competição
após uma liminar obtida
na Justiça comum.
Improvisos na competição fizeram com que equipes chegassem à fase final
com um número desigual
de partidas disputadas.
Por conta de trocas de liminares, o campeonato de
2006 da CBB terminou
sem um campeão.
Por sua vez, a liga de Oscar perdeu a adesão de
grande parte de seus associados e não organizou
uma nova competição.
Por outro lado, uma outra liga, formada exclusivamente por clubes paulistas -oito, no total- lançou a Supercopa, que mais
uma vez dividiu as atenções com o Nacional da
confederação na última
temporada.
(MB)
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