São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002

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PAINEL FC

Substituição
Eduardo José Farah resolveu tirar de seu braço direito, Reynaldo Carneiro Bastos, o comando das finanças da Federação Paulista. Contratou Rogério Caboclo (ex-São Paulo) para o cargo de diretor financeiro, que estará subordinado ao novo vice Marco Polo del Nero.

Outras funções
O nome de Carneiro Bastos apareceu no caso Piekarski, revelado pela Folha e no qual, segundo a CPI do Futebol, houve crime de evasão de divisas. Agora, o braço-direito de Farah cuidará das divisões intermediárias do futebol paulista.

Missão moralizadora
Frase de Farah a Caboclo, quando do convite para que o conselheiro do São Paulo assumisse as finanças da FPF: "Quero que seu trabalho seja pautado pela transparência".

Terapia 1
O Corinthians não vai contratar psicólogo para ajudar Guilherme a superar o trauma decorrente do acidente automobilístico de Marília (SP). "O que conserta o homem é o trabalho. A forma de resolver o problema é treinar e jogar", disse Roque Citadini, vice do clube.

Terapia 2
Mas o jogador não descarta a possibilidade de consultar um psicólogo. Foi aconselhado por amigos a procurar um, e rápido.

Os vips do Fla
A chapa Hélio Ferraz/Radamés Lattari, favorita para vencer as eleições de amanhã no Fla, promove hoje nas praias da zona sul do Rio passeata com famosos. Entre os convidados estão Sandra de Sá, Jorge Ben Jor, Malu Mader, Lúcia Veríssimo e a ex-jogadora de vôlei Isabel.

Da Ásia para a Gávea
Mas a chapa não conta apenas com a simpatia de estrelas da TV. Está usando o apoio de Zico, em carta enviada do Japão, para ganhar as eleições. E tenta ainda vincular, cada vez mais o nome de Júlio Gomes, um dos outros dois candidatos a presidente do Fla, ao do ex-presidente Edmundo Santos Silva.

100% estrangeira
Nenhum jogador que atua no Brasil deve ser convocado para o amistoso que a seleção fará em novembro, em Seul, contra a Coréia. Será uma forma de não prejudicar os times brasileiros que estiverem disputando as primeiras colocações ou tentando evitar o rebaixamento.

Também para técnicos
Quem não ficou muito satisfeito com a notícia foi Wanderley Luxemburgo. O técnico do Cruzeiro tem feito lobby para ser chamado para dirigir a seleção contra os coreanos. Como a regra não deve se aplicar só aos jogadores, o ex-treinador da seleção pode ficar a ver navios.

Chegou, jogou
As modelos que foram participar de um jogo beneficente no São Paulo brincaram que tiveram sorte de não serem chamadas pelo Palmeiras, cujo CT fica ao lado do do time do Morumbi. Diziam que, se a campanha fosse no rival, acabariam convocadas para jogar no time de Levir.

Receita médica
O atacante Muñoz ficou preocupado com o caso de Pedrinho, pego no exame antidoping. Como o companheiro de time, foi orientado pela diretoria a procurar um médico particular. Foi o que fez -se não está usando antidepressivos, como o meia, está tomando remédios para emagrecer. Só espera que eles não contenham alguma substância proibida.

Para o ano que vem
O Itaú renovou a cota de patrocínio de futebol da Globo. Já acertou contrato para o Brasileiro de 2003. A instituição bancária está convicta de que o Nacional terá pelo menos oito meses e será jogado em turno e returno, como propôs a emissora e o Ministério do Esporte.

Na crista da onda
Técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, finalista no Mundial da Argentina, Bernardinho será a estrela da conferência internacional de uma ONG que apóia empreendedores em mercados emergentes e terá início no próximo dia 30, em Maceió. Falará sobre como formar um grupo de vencedores.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
De Eduardo José Farah, presidente da FPF, sobre a CBF:
- Ela deveria mudar [do Rio" para Zurique, porque não sabe nada da realidade do Brasil.

CONTRA-ATAQUE

Na hora errada

No final de 2000, Wanderley Luxemburgo, que já tinha perdido o emprego de técnico da seleção, foi chamado pelo Senado para depor na CPI do Futebol.
Chegou confiante, saiu arrasado. Seu depoimento foi dos piores. Além de não ter respondido a grande parte das acusações, chegou ao cúmulo de dizer que ia ligar para sua mulher, pelo telefone celular, para saber se ela tinha ou não conta no exterior.
No final, não conseguiu falar com ela -talvez, segundo o próprio, porque estivesse no supermercado no horário do depoimento do treinador.
Contudo um dos momentos mais constrangedores deu-se não com o próprio treinador, mas com um de seus advogados -Marcos Malucelli, que trabalhou no caso com Michel Assef.
Enquanto Luxemburgo era torpedeado, Malucelli folheava um livro -um manual que explicava como funcionava uma CPI. Quem estava na platéia não se conteve. O comentário foi óbvio: o mínimo que o advogado deveria ter feito era lido o livro antes do depoimento se quisesse ajudar seu cliente.



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