São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 2002

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FUTEBOL

Novo tropeço hoje, contra o Bahia, pode levar à antecipação do confronto com o líder do Brasileiro no mata-mata

Corinthians ignora São Paulo na reta final

MAÉRCIO SANTAMARINA
DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians poderá antecipar um possível duelo com o São Paulo no mata-mata do Brasileiro caso mantenha hoje, contra o Bahia, às 21h40, em Salvador, o clima de relaxamento apresentado no último domingo, diante do Botafogo.
Após a derrota no Rio, o time, que havia assegurado no jogo anterior, contra a Lusa, uma vaga nas quartas-de-final, passou a ter como meta ficar entre os quatro primeiros da fase classificatória, sem se importar com a posição.
Embora o técnico Carlos Alberto Parreira demonstre desdém quanto a ser o segundo ou o quarto colocado, essa ordem pode fazer bastante diferença no que diz respeito ao confronto com o time-sensação deste Brasileiro.
Se os corintianos terminarem a primeira fase em segundo ou terceiro lugar, os são-paulinos só cruzarão seu caminho numa eventual final. Mas, se o Corinthians for o quarto, esse confronto pode ocorrer já na semifinal.
Na segunda colocação -o Corinthians só depende de si para isso-, o clube terá a vantagem de jogar por dois empates nas semifinais, além de fugir do São Paulo.
"Houve um relaxamento natural na derrota de 2 a 1 para o Botafogo. Não podemos repetir isso", afirmou o lateral-direito Rogério.
"Ficamos mais tranquilos com a classificação, e isso se transformou em acomodação no último jogo", concordou o goleiro Doni, que falhou no gol que deu a vitória ao Botafogo e admitiu ter forçado o terceiro cartão amarelo para entrar zerado na próxima fase. Rubinho será seu substituto hoje.
Além de Doni, outro titular, o meia Renato, está suspenso pelo terceiro amarelo. Juliano deve ficar com a sua vaga. O único pendurado agora é o volante Fabrício.
A indiferença de Parreira quanto aos dois jogos restantes desta fase -o último será no domingo, contra o Vasco- o levou a decidir poupar hoje o atacante Guilherme, recuperado de tendinite.
"Não há motivo para forçar a entrada de Guilherme", disse o treinador, que deixou o treino de ontem rapidamente alegando ter outros compromissos. No Rio, ele foi absolvido pela Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva por sua expulsão contra o Palmeiras, mas não acompanhou o julgamento.



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